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NATO diz estar "profundamente preocupada" com ataques híbridos russos em 7 países aliados

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O Conselho do Atlântico Norte, principal órgão de decisão política da NATO, disse hoje estar "profundamente preocupado" com os recentes ataques híbridos, de desinformação e interferência cibernética, da Rússia contra sete países Aliados, garantindo ação "individual e coletiva".

"Os Aliados da NATO [Organização do Tratado do Atlântico Norte] estão profundamente preocupados com as recentes atividades malignas em território Aliado, incluindo as que resultaram na investigação e acusação de vários indivíduos relacionados com atividades hostis ao Estado que afetam a República Checa, Estónia, Alemanha, Letónia, Lituânia, Polónia e Reino Unido", afirma o organismo em comunicado.

De acordo com o principal órgão de decisão da Aliança Atlântica, "estes incidentes fazem parte de uma campanha cada vez mais intensa de atividades que a Rússia continua a levar a cabo em toda a zona euro-atlântica, incluindo no território da Aliança e através de representantes".

Em causa estão atividades de "desinformação, sabotagem, atos de violência, interferência cibernética e eletrónica, campanhas de desinformação e outras operações híbridas", elenca a NATO.

O Conselho do Atlântico Norte garante: "Apoiamos e somos solidários com os Aliados afetados, agiremos individual e coletivamente para fazer face a estas ações e continuaremos a coordenar-nos estreitamente. Continuaremos a reforçar a nossa resiliência e a aplicar e melhorar os instrumentos de que dispomos para contrariar e contestar as ações híbridas russas e asseguraremos que a Aliança e os Aliados estejam preparados para dissuadir e defender-se de ações ou ataques híbridos".

Além disso, os Aliados dizem manifestar "profunda preocupação" de que estes ataques russos sejam uma "ameaça para a segurança" de toda a Aliança Atlântica.

"Condenamos o comportamento da Rússia e apelamos à Rússia para que cumpra as suas obrigações internacionais, tal como os Aliados cumprem as suas. As ações da Rússia não dissuadirão os Aliados de continuar a apoiar a Ucrânia", dada a invasão russa iniciada em fevereiro de 2022.

Na União Europeia, têm-se sucedido os alertas de alegada interferência e desinformação russa, nomeadamente na campanha eleitoral para as eleições europeias, marcadas para 06 a 09 de junho.