Trabalhadoras da Santa Casa da Misericórdia de Machico voltam amanhã à greve
As trabalhadoras da Santa Casa da Misericórdia de Machico voltam, amanhã, à greve.
O recurso a essa forma de luta, de acordo com a Delegação Regional da Madeira do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritório e Serviços de Portugal (CESP), prende-se com o não cumprimentos das promessas assumidas pelos responsáveis por aquela instituição, nomeadamente no que toca ao pagamento das diuturnidades e às alterações em vigor com o novo Contrato Colectivo de Trabalho (CCT).
"As trabalhadoras lutam desde o ano passado (2023), com recurso à greve, pela aplicação do CCT das IPSS negociado entre a CNIS e a FEPCES, com efeitos retroactivos a Julho/2022", podemos ler no comunicado divulgado esta tarde.
Diz o sindicato, que tem alertado as IPSS e o próprio Governo Regional para a necessidade de cumprimento da lei, acrescentando que "o Governo Regional e todos os organismos governamentais não podem «assobiar para o lado» perante as injustiças que vivem os trabalhadores deste sector social e público na Região".
As trabalhadoras da Santa Casa da Misericórdia de Machico continuam, desta forma, a luta pela aplicação do CCT, com efeitos a Julho de 2022, com os correspondentes retroactivos da tabela salarial, diuturnidades e demais abonos.
A estrutura sindical diz, ainda, lamentar o silêncio dos órgãos competentes da instituição visada, mas também do Governo Regional, face aos ofícios remetidos pelo sindicato.
Para amanhã, as trabalhadoras em greve vão concentrar-se junto à Secretaria Regional de Inclusão e Juventude, de onde seguirão em marcha, pelas 10h30, até à sede do Governo Regional, na Avenida Arriaga, na esperança de, desta forma, serem ouvidas as suas reivindicações.