Futebol e eleições
Sei que vou ser criticado.
O universo futebolístico, tornou-se empresarial, isto, por muito que sejamos contra. Mas é um facto bem visível, aos olhos de quem quer ver. Exemplo, são os mais poderosos clubes à escala mundial.
Concretamente no que aos nossos clubes concerne, e face à precariedade em que se vive na nossa Ilha, e os nossos clubes em particular, não podemos ser exceção.
Ser apoiado por investidores, não significa perder identidade desde que haja capacidade negocial, por parte de quem gere os destinos dos clubes. Uma vez mais temos os exemplos dos poderosos clubes, que não perderam a sua grandeza.
Há muitos anos que os clubes, em particular os mais representativos, vêm sendo subsidiados pelo Governo Regional, sem que por isso tenhamos perdido as nossas identidades.
Se quisermos ser realistas, e por muito que se goste de ver bom futebol, em particular os nossos clubes de coração, é sabido que há prementes prioridades na nossa sociedade.
O Governo Regional pelo que consta, tem dificuldades em manter os apoios, chamemos assim, ao futebol profissional, isto perante as queixas dos nossos dirigentes.
Em minha modesta opinião, julgo ser imperioso, ponderar-se numa possível situação dos nossos principais clubes, por inúmeras circunstâncias chegaram a uma situação de se tornarem autónomos.
Atenção às promessas eleitorais, em que muito se diz e muito pouco se faz. Faço esta alerta por já ter ouvido dizer, por alguém de altas responsabilidades governamentais. “Vão ser revistos os apoios para o futebol profissional” A meu ver isto tem qualquer coisa de Campanha eleitoral?
Posto tudo isto, espero nunca ouvir dizer.
O “gajo” que publicou isto, tinha razão...
Luís Reis