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Madeira

Mais de mil casais inférteis realizaram tratamentos fora da Madeira nos últimos cinco anos

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O Serviço Regional de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM) encaminhou, desde 2019, uma média superior a 200 por ano para centros de reprodução medicamente assistida de fora da Região, revelou este sábado, 18 de Maio, a coordenadora da Unidade de Medicina de Reprodução, Cláudia Freitas.

No âmbito de uma visita do secretário regional de Saúde e Proteção Civil, Pedro Ramos, ao Centro de Procriação Médica Assistida, no Hospital Dr. Nélio Mendonça, a responsável enalteceu a obtenção da autorização para a implementação das técnicas de fertilização in vitro e outras técnicas de criopreservação de gâmetas e embriões, deixando a garantia de que os profissionais do centro vão "primar pela excelência, dar resposta às solicitações em tempo útil, porque, nesta área, tempo é fertilidade, e prestar um serviço público de qualidade e humanizado para que mais pessoas tenham acesso aos cuidados que tanto precisam". 

Nos últimos cinco anos, cerca de 1.000 casais tiveram de sair da Região para realizar os tratamentos de reprodução, "com todo o custo associado às deslocações, absentismo laboral e disrupção psicossocial pela ausência do seu meio familiar", descreve Cláudia Freitas.

Pedro Ramos aproveitou a ocasião para destacar o trabalho desenvolvido na unidade nos últimos anos, afirmando que o Governo Regional "investe em Saúde".