ADN defende "valores tradicionais" e resiste ao "Lobby LGBTQIA+"
O ADN emitiu um comunicado em que refirma a sua defesa dos "valores tradicionais" e afirma resistir ao "lobby LGBTQIA+'. " Para nós, a defesa dos valores tradicionais da família e da moralidade são pilares fundamentais", destaca Miguel Pita.
O cabeça-de-lista às eleições regionais acredita que "a promoção dos direitos LGBTQIA+ representa uma ameaça a esses valores". Por isso: "opomo-nos a iniciativas que visem à ampliação de direitos ou reconhecimento de pautas relacionadas a essa comunidade. Esta postura inclui a resistência a legislações sobre casamento entre pessoas do mesmo sexo, adopção por casais homoafectivos, e políticas educacionais que discutam género e sexualidade nas escolas".
Recentemente, todos os partidos com assento parlamentar votaram a favor de um voto de saudação à organização do Madeira Pride, mostrando assim qual o seu alinhamento em relação à matéria. Para nós, essa unanimidade parlamentar é um sinal claro de que há uma conivência generalizada com uma agenda que consideramos contrária aos valores tradicionais da sociedade madeirense. Miguel Pita
Nesse sentido, o partido critica que a Câmara Municipal do Funchal e o Governo Regional atribua apoios financeiros a instituições e eventos relacionados ao movimento LGBTQIA+. "Para nós, esses recursos públicos deveriam ser direcionados a áreas que consideramos mais urgentes e essenciais, como a saúde, a educação e a segurança, em vez de apoiar causas que, na nossa opinião, promovem divisões sociais e morais", afirma.
Miguel Pita indica ainda: "frequentemente argumentamos que a agenda LGBT busca impor uma visão de mundo que desestabiliza a estrutura familiar tradicional e mina a identidade nacional. Nos nossos discursos, enfatizamos a importância de proteger a sociedade de influências que consideramos nocivas e insistimos que o espaço público deve ser reservado para a promoção de valores que reflictam o que chamamos de «moralidade natural»". No entanto, esta postura "gera fortes críticas e controvérsias. Grupos de direitos humanos e organizações de defesa da diversidade acusam-nos de promover a discriminação e a intolerância, e alertam para os perigos de um discurso que pode legitimar a violência e a exclusão de pessoas LGBTQIA+. Em resposta, mantemos o nosso compromisso com a liberdade de expressão e de crença, argumentando que a nossa posição é uma defesa legítima dos valores tradicionais contra a imposição de uma agenda que consideramos radical e destrutiva".