DNOTICIAS.PT
Regionais 2024 Madeira

BE solidário com a Função Pública quer semana de trabalho de quatro dias

None

Roberto Almada lembrou, hoje, que se está a concretizar uma greve da Função Pública, que também se aplica à Madeira, sendo que as reivindicações “são justas”. A candidatura às eleições regionais esteve, esta manhã, no Mercado dos Lavradores, porque o Bloco de Esquerda “tem de estar onde estão as pessoas”.

O cabeça-de-lista afirmou que a greve, durante anos, os funcionários públicos foram “culpados injustamente por uma crise que não criaram”, resultando em salários congelados e progressões nas carreiras congeladas. “Hoje queremos dizer claramente que estamos solidários com todos os trabalhadores da Função Pública que estão em greve, que estão em luta”, disse Roberto Almada.

Nesse sentido, o partido apresentou algumas propostas que tem pensadas para este sector. Desde logo, o BE defende a semana de 4 dias de trabalho porque “já há empresas do nosso país que adoptaram a semana de 4 dias de trabalho com resultados surpreendentes”.

A recuperação de todo o tempo de serviço congelado para todas as carreiras da Função Pública, nos anos da Troika, é outro dos anseios do partido.

Os baixos salários, as dificuldades na progressão das carreiras e as quotas de progressão na carreira merecem também atenção por parte do Bloco, que pede ainda o subsídio de insularidade de 5% também para este sector.

“O Chega são uma cambada de vendidos”, atirou Roberto Almada, indicando que o partido já se ofereceu ao PSD para formar governo.

Questionado sobre uma aproximação do CDS ao PS, o candidato afirma que, para o BE, depois das eleições “tem de haver a construção de um programa alternativo que possa dar lugar a um governo alternativo, diferente do do PSD”. Nesse sentido, Roberto Almada diz não contar com ninguém da direita: “os deputados do Chega são uma cambada de vendidos. O CDS esteve até agora no governo e parece que nem passou por lá. O PSD trouxe-nos a esta situação. A Iniciativa Liberal, certamente, não hesitará a apoiar um governo de direita, se tiver de o fazer. O PAN, que já apoiou este governo, estamos convencidos que não hesitará em voltar a apoiar outra vez”.

“A alternativa só se pode fazer com mais votos no Bloco de Esquerda”, afirmou Roberto Almada.