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Madeira

Segurança Social vai prolongar prazo de acolhimento de emergência dos desalojados em incêndio no Funchal

Prazo estipulado é de 72 horas mas ISSM diz que não vai deixar ninguém sem tecto

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Micaela Freitas explica que a Segurança Social pode acolher temporariamente os desalojados do incêndio desta quinta-feira, na Rua das Mercês durante 72 horas, que é o que está estipulado a nível nacional, mas que vai alargar esse prazo. “Nós, Segurança Social, não pomos ninguém na rua depois de 72 horas”, afiança a presidente do ISSM, indicando que é necessário garantir que estas pessoas têm tecto. “Conseguimos prolongar o período de emergência social numa situação muito urgente, mas não temos competência em matéria de habitação”, clarificou.

Neste momento, técnicos do ISSM estão a acompanhar os 32 desalojados, fazendo o levantamento de todas as necessidades e tentar direccionar para as soluções de habitação que existem no mercado. “Não vamos deixar ninguém abandonado enquanto não for encontrada uma solução”, garante Micaela Freitas.

A Segurança Social apoiou, ontem, 32 pessoas (27 homens e 5 mulheres), com idades compreendidas entre os 44 e os 69 anos, que ficaram desalojadas no seguimento de um incêndio que afectou dois prédios, no Funchal. Destas, 16 pessoas já eram acompanhadas pela Segurança Social para alimentação e medicação, mas não em termos habitacionais. Segundo explicou ao DIÁRIO e TSF, 28 pessoas viviam isoladas.

32 desalojados do incêndio vão pernoitar na Calheta e no Funchal

As 32 pessoas que ficaram desalojadas na sequência do incêndio ocorrido esta tarde na Rua das Mercês, no Funchal, já têm lugar para passar a noite.

Micaela Freitas avançou que 3 pessoas foram para a casa de familiares e amigos, 3 para a Associação Protectora dos Pobres e 26 pessoas ficaram distribuídas pelas Pousadas da Juventude da Calheta e Funchal.

O Instituto de Segurança Social entrou ‘em acção’ por ter sido accionada a Linha de Emergência Social, que tem a competência de garantir que as pessoas são acolhidas em situação de emergência. O próximo passo é a articulação com as entidades com competência na habitação, para perceber quais as soluções para habitação.