Albuquerque nega a existência de “manipulação eleitoral”
O facto de o Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública na Madeira não ter aderido à greve nacional é de “bom-senso”
O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, visitou, esta manhã, a empresa Vipa, que assume como compromisso contínuo o de incorporar a inovação, a investigação e a tecnologia para promover soluções inteligentes e contribuir para uma sociedade mais sustentável e desenvolvida.
O governante, que é também o candidato pelo PSD/Madeira às Regionais de 26 de Maio, não se escusou a comentar o manifesto eleitoral que, de acordo com a oposição, tem sido enviado pela Administração Pública Regional aos seus funcionários.
“Foi um conjunto de personalidades, que a maioria deles nem tem nada a ver com a Administração Pública, que fez uma subscrição a favor da minha candidatura. Portanto, não tem nenhum sentido essa afirmação de estarmos a fazer pressão sobre os funcionários da Administração Pública”, observou, recusando as denúncias de partidos da oposição, que acusam o PSD de estar a “coagir” os trabalhadores.
De igual modo, no rescaldo do debate de ontem na RTP/Madeira, no qual o líder do Chega na Madeira, Miguel Castro, mostrou disponibilidade para viabilizar um qualquer governo que saia das eleições de 26 de Maio: “Eu admito viabilizar o governo do partido que apresentar as melhores propostas para os madeirenses e porto-santenses. (…) Não fecho as portas a ninguém”, assumiu o cabeça-de-lista do Chega”, Albuquerque disse: “Segunda é uma coisa, Terça é outra, Quarta, Quinta, Sexta, vai variando”.
O DIÁRIO dá conta ainda, na sua edição impressa de hoje, que o Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública na Madeira decidiu não aderir à greve nacional convocada para esta sexta-feira, por entender que não compete a um governo em gestão responder às reivindicações.
Carolina Rodrigues , 17 Maio 2024 - 07:00
“Tem algum sentido, uma vez que o Governo está em gestão. Neste momento não podemos tomar um conjunto de decisões, que íamos tomar, no quadro da própria remuneração e carreiras da Administração Pública. É de bom-senso, porque a uma semana das eleições qualquer manifestação nesse sentido pode ser entendida como manifestação eleitoral”. Miguel Albuquerque