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Menos empréstimos da banca e menos dívida por pagar

Foto Shutterstock
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No final do 1.º trimestre de 2024, o saldo do volume de empréstimos concedidos a sociedades não financeiras (SNF), basicamente as sociedades comerciais, "era de 1,8 mil milhões de euros, menos 132,1 milhões de euros (-6,8%) que no final de Março de 2023 e menos 65,0 milhões (-3,4%) que em Dezembro de 2023", ao mesmo tempo que do lado das famílias regista-se uma redução.

"No sector das famílias e das Instituições sem Fins Lucrativos ao Serviço das Famílias (ISFLSF), assistiu-se a uma redução de 137,2 milhões de euros (-4,5%) em termos homólogos no saldo dos empréstimos concedidos, cifrando-se este nos 2,9 mil milhões de euros, no final do 1.º trimestre de 2024", refere a Direção regional de Estatística, em nova divulgação esta sexta-feira. Contudo, "quando comparado o saldo atual com o do trimestre precedente, observa-se um aumento, de cerca de 14,9 milhões de euros (+0,5%). Ao detalhar-se a análise, verifica-se que 74,9% daquele saldo era referente ao segmento da habitação e os 25,1% restantes ao consumo e outros fins".

Os dados são disponibilizados pelo Banco de Portugal e revelam que o rácio de crédito vencido (malparado) das sociedades comerciais "manteve-se inalterado face ao final do ano de 2023, fixando-se nos 1,1%, no final do período de referência, sendo que, comparativamente ao trimestre homólogo, houve uma redução de 1,1 pontos percentuais (p.p.)". Comparando com "a nível nacional, este indicador também não se alterou face ao trimestre anterior, no entanto, e em termos homólogos, apresentou uma redução de -0,1 p.p., fixando-se nos 2,0%, no final do 1.º trimestre de 2024". Em termos de montante de crédito malparado no âmbito das sociedades não financeiras, com sede na Região, "situava-se, no período em referência, nos 19,6 milhões de euros (-0,5 milhões de euros que em Dezembro passado e -22,5 milhões de euros face a Março do ano anterior)".

Já "relativamente aos empréstimos vencidos no segmento da habitação, os mesmos não ultrapassavam os 6,0 milhões de euros, representando um rácio de empréstimos vencidos de 0,3%. Este rácio tem-se mantido estável ao longo do último ano e corresponde ao mínimo histórico face à serie disponível, que se inicia em Março de 2009", evidencia uma realidade não vista em 15 anos.

Salienta a DREM que se "a percentagem de devedores do sector das SNF com empréstimos vencidos, no final de Março de 2024, era de 13,6%, valor abaixo da média nacional (14,0% no mesmo período)" e que "face a março de 2023, este indicador diminuiu 2,0 p.p. na Região", do lado dos devedores do sector institucional famílias e ISFLSF, o seu número "decresceu face ao trimestre homólogo para os 100,8 mil (-0,1 milhares; -0,1%), dos quais 42,6 mil eram devedores com crédito à habitação (-1,1 milhares; -2,5%) e 84,9 mil com crédito para consumo e outros fins (+0,4 milhares; 0,5%)", pelo que "a percentagem de devedores (famílias e ISFLF) com empréstimos vencidos na RAM era, no final do 1.º trimestre de 2024, de 5,5% na RAM e de 7,0% em Portugal. Face a um ano antes, estas percentagens diminuíram em 0,6 p.p. na Região e subiram 0,1 p.p. no País", conclui.