PAN quer emprego digno na Madeira
Partido assume compromisso com a classe trabalhadora da Região
A candidatura do Pessoas - Animais - Natureza - PAN/Madeira esteve na tarde desta quinta-feira em Santa Cruz e em Gaula, em contactos com a população, momento aproveitado para falar sobre o emprego e as medidas que propõe nesse âmbito.
Em comunicado, o partido diz colocar as pessoas em primeiro plano e defender activamente o reforço de todas as medidas que possam trazer justiça e qualidade de vida às pessoas. Propõem, por isso, a implementação de medidas que assegurem um "emprego digno e que permita uma vida tranquila e contributiva", entendendo "que há a crescente necessidade de apostar em melhores salários, mas também em maior flexibilidade laboral de modo que os trabalhadores possam conciliar a sua vida pessoal e familiar com o trabalho, sem que isso lhes traga transtornos".
Mónica Freitas diz que "há que desmistificar a ideia de que as pessoas não querem trabalhar e destruir essa ideia populista que só cria estigmas e confunde as pessoas". A candidata refere que "todas e todos os cidadãos têm direito a um emprego digno que lhes permita qualidade de vida e que lhes faculte o direito de terem vida privada, pessoal e gerida à sua maneira". Por isso, salienta que "falar de emprego digno é falar de retorno, é, necessariamente, criar condições para o verdadeiro crescimento económico".
O PAN defende o aumento gradual do salário mínimo regional de modo a garantir o acompanhamento do aumento do custo de vida de forma séria e em compromisso com a sociedade.
"Propomos, também, a liberalização do regime de trabalho de modo que as pessoas, sempre que possível, possam elas mesmo optar por formas de conciliação com a vida familiar e pessoal tal seja o teletrabalho, o horário flexível ou, ainda, a introdução da semana de trabalho de quatro dias", referem na mesma nota. Por fim e entre várias outras propostas, defendem "um reforço das bonificações às empresas que contratem os seus estagiários, minimizando os danos que ainda ocorrem pelo abuso desses trabalhadores".
