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Coronavírus Madeira

Madeira teve a maior taxa de mortalidade por covid-19 em 2022

Morreram 255 pessoas, o que representa uma taxa superior a 100 por 100 mil habitantes

Foto Shutterstock
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Em 2022, "ocorreram em Portugal 7.797 mortes causadas pela doença COVID-19, representando 6,2% do total dos óbitos ocorridos no país (menos 5.189 óbitos e menos 4,2 p.p. do que em 2021)" e a Madeira destaca-se com a maior taxa das 9 regiões NUTS II, com 255 mortes e 100,8 por cada 100 mil habitantes.

"Destes, 7.769 foram de residentes em Portugal e 28 de residentes no estrangeiro", acrescenta hoje o INE. "Os resultados têm em conta as mortes em que a doença COVID-19 foi a causa básica de morte, ou seja, a doença que iniciou a cadeia de acontecimentos patológicos que conduziram à morte", explica.

"A diminuição do número de óbitos relativamente ao ano anterior refletiu-se numa redução substancial da taxa de mortalidade, de 124,5 óbitos por cada 100 mil residentes em Portugal em 2021 para 74,4 em 2022, mantendo-se mais elevada no caso dos homens (81,6) do que das mulheres (67,8)", acrescenta, sendo certo que "por região, as taxas de mortalidade por COVID-19 foram mais elevadas na Região Autónoma da Madeira (100,8 por 100 mil habitantes) e nas regiões Oeste e Vale do Tejo (96,9 por 100 mil habitantes) e Centro (96,6). A taxa de mortalidade mais baixa foi registada na região Norte (60,3 por 100 mil habitantes)", salienta.

No ano de 2022, foram registadas 3.104 mortes na Madeira, sendo que destas apenas 255 foram por covid e a taxa mais baixa entre as causas de morte, onde se sobressaem 787 mortes por doenças do aparelho circulatório e uma taxa de 311,1 por 100 mil habitantes, seguindo-se 657 por tumores malignos e uma taxa de 259,7 por 100 mil habitantes e, ainda, 435 por doenças do aparelho respiratório, com uma taxa de mortalidade de 171,9 por 100 mil habitantes. Estas três causas representaram quase 69% das mortes na Região nesse ano.

A nível nacional, "em 2022, morreram no país 124.942 pessoas, menos 0,2% do que em 2021 (125.233). Do total de mortes no país, 124.361 foram de residentes (99,5% do total). As mortes por doenças do aparelho circulatório e por tumores malignos representaram 48,9% (mais 0,9 p.p. do que em 2021), continuando a não atingir metade das mortes ocorridas no país, em resultado do impacto da doença COVID-19, tal como em 2021", conclui-se.