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Madeira

Praia da Calheta é a primeira a hastear Bandeira Azul

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Este ano para a cerimónia nacional de arranque oficial do programa Bandeira Azul, conhecido como o 'Primeiro hastear de Bandeira Azul' terá lugar no Porto de Recreio da Calheta, a 31 de Maio e na Praia da Fontinha, Porto Santo, a 1 de Junho.

Este ano a Região terá 60 águas balneares, onde se destaca o regresso da Bandeira Azul à Praia da Calheta, no Porto Santo.

A reunião da Comissão Técnica de Acompanhamento da Estratégia MaRAm- Poluição Zero reuniu-se no início desta semana, na qual participaram as principais entidades que têm por objectivo analisar a época balnear que se inicia no próximo dia 1 de Junho.

A ocasião serviu para debater questões relativas à qualidade ambiental e à saúde pública, entre outras, essenciais ao bom funcionamento da época balnear.

A comissão é coordenada pela Direcção Regional de Ambiente e Acção Climática e Integram várias entidades como a Capitania do Porto do Funchal, que esteve representada através do Capitão-tenente Paulo Silva Machado, a GNR, representada através do Capitão Hugo Faria, a sub-directora Regional do Mar, Mafalda Freitas, ARM que esteve representada por Madalena Fugaréu, IFCN por Isabel Freitas, Direçcão Regional de Saúde por Marco Magalhães; Direcção Regional de Pescas por Maria João Aveiro; Clube Naval do Seixal por Alexandre Jardim Andrade, Clube Naval do Funchal por António Cunha e Rafaela Ornelas da Levada Nova do Curral e Castelejo.

Ao nível dos municípios, estiveram presentes por parte da Calheta, Ana Paula Caldeira, de Câmara de Lobos, Bruno Nascimento, de Machico, Cláudio Nóbrega, do Porto Santo, Rubina Brito, de Santana Helena Pereira e Duarte Ornelas e do município do Funchal Ricardo Araújo.

Ao nível da Direcção Regional de Ambiente e Acção Climática destaque para a presença do presidente da Comissão Técnica de Acompanhamento da Estratégia MaRAm, Ara Oliveira e dos técnicos da Direção Regional, Teresa Brazão, Pedro Sepulveda, Sofia Silva, Nicola Pestana e Claudia Sá.

No fim da reunião Ara Oliveira destacou quer a preocupação, quer o compromisso, manifestado por todos os intervenientes em contribuir para assegurar a qualidade das águas do mar. Na oportunidade transmitiu algumas ameaças e fenómenos mais recentes, decorrentes de alterações climáticas, entre elas as microalgas e o sargaço, "estão a ser acompanhados e que estão a ser tomadas as medidas necessárias à sua prevenção e minimização", recordando a recente criação duma comissão criada especificamente para abordar essa temática.

Aproveitou ainda a ocasião, na presença de entidades gestoras das redes de águas residuais, para sensibilizar para a importância de manter como prioritários os investimentos no saneamento básico, de modo a não deixar perder a qualidade das águas balneares que foi possível conquistar.

O saneamento básico nunca será um dossier fechado, é um tema que exige investimento e atuação permanente, pelas questões da qualidade da fruição das águas balneares, da salvaguarda da saúde pública, e porque é, e muito bem, uma exigência crescente por parte da população Ara Oliveira, director regional de Ambiente e Acção Climática