"A pobreza não é uma fatalidade", sublinha CDS
O CDS veio hoje afirmar que o relatório sobre a pobreza na Madeira confirma o que o partido tem vindo a dizer sobre "o facto de a realidade do crescimento económico não estar a ter reflexos num melhor desenvolvimento social".
Na reunião realizada hoje com o presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza, Padre Jardim Moreira, o CDS abordou as causas e consequências das situações de risco de pobreza na Região.
No final, José Manuel Rodrigues referiu que "a pobreza não é uma fatalidade e que há medidas que podem ajudar a reduzir as carências dos cidadãos e famílias da Madeira e do Porto Santo".
O relatório 'Portugal Balanço Social 2023', hoje divulgado, indica que a Madeira tem a mais alta taxa de risco de pobreza do país (mais 10 pontos percentuais). Rodrigues diz que "é possível aumentar salários e pensões e reduzir taxas e impostos, minimizando a pobreza e melhorando a qualidade de vida dos cidadãos".
Num momento em que a Região bate recordes de receita fiscal, está na altura de devolver uma parte às famílias, com uma diminuição em 30% do IRS em todos os escalões, uma baixa gradual do IVA para baixar o custo de vida, e estender o subsídio de insalubridade já atribuído aos funcionários públicos, aos trabalhadores da privada e aos reformados, por via fiscal José Manuel Rodrigues, candidato do CDS-PP
José Manuel Rodrigues diz que "é particularmente preocupante o empobrecimento da classe média, devido à subida da inflação e das taxas de juro” e garante “ser insustentável que 19 mil madeirenses-trabalhadores sejam pobres porque o que recebem de ordenado não dá para pagar as suas despesas mensais".
O presidente do CDS acentua que "através dos salários, das prestações sociais e da receita fiscal é possível ter uma melhor distribuição da riqueza que é criada anualmente na Madeira".