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Madeira

Classificação das levadas como conjunto de interesse nacional obriga a restrições

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A classificação do conjunto de oito levadas da Madeira como Monumento Nacional e Conjunto de Interesse Nacional, cujo processo está em curso, vai obrigar a restrições no âmbito da intervenção nestes bens e na sua zona tampão.

Isso mesmo avançou Filipa Abrantes, na sua intervenção no IV Seminário das Levadas da Madeira, que decorre, esta quarta-feira, na Escola Agrícola, em São Vicente.

A arquitecta da Direcção Regional da Cultura, que integra, também, a equipa responsável pela candidatura das Levadas da Madeira a Património Mundial, salientou que, nas intervenções feitas nos canais seleccionados não basta manter o aspecto da mesma, sendo necessário "preservar verdadeiramente os materiais e as técnicas de construção utilizadas".

Filipa Abrantes notou a falta de 'know how' da Região neste processo de distinção como monumento nacional, notando que a última classificação do género ocorreu em 1940. Nessa linha, salientou a classificação da Zona Velha do Funchal como conjunto de interesse público e a classificação da serragem de água da Achadinha, em São Jorge, como imóvel de interesse municipal. A respeito desta última, e já antes de todo o processo de classificação das levadas, a DRC tinha preparado o processo de classificação da mesma e do moinho de água que existe na mesma localidade como de interesse público, devendo essa intenção ser consumada proximamente.

Já sobre a classificação das levadas como Conjunto de Interesse Nacional, a mesma está em vias de ficar concluída.