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Votar no PS Madeira

Faltando uma semana e meia para o dia das eleições regionais, a 26 de maio, não posso deixar de transmitir o que considero serem as três razões principais para se votar no PS Madeira.

Primeiro, o PS é a única alternativa ao atual governo. Quem quiser uma mudança política sabe que só votando no PS e no Paulo Cafôfo haverá uma maioria que finalmente, após 48 anos, retire o PSD do poder regional. Como afirmei no mês passado, isto não é menosprezar os restantes partidos. É uma evidência política, sendo que acredito que será necessário um acordo pós-eleitoral para formar uma maioria parlamentar que dê estabilidade política para a Região. Mas para isso é necessário dar força ao PS Madeira.

Por outro lado, quem votar no Chega, CDS, PAN e IL sabe qual vai ser o destino desses votos: garantir que Miguel Albuquerque continue no poder, mesmo sendo arguido num mega-processo de corrupção. É um exercício constante de hipocrisia e cinismo estes partidos dizerem durante a atual campanha eleitoral que não querem nada com o PSD, quando todos vimos e assistimos há 8 meses, logo na noite eleitoral das últimas regionais, a subserviência para fazer um acordozinho para continuar a sustentar este regime podre, em negociações atrás da cortina que todos lemos e ouvimos na comunicação social.

Em segundo lugar, votar no PS Madeira é votar no seu programa eleitoral apresentado publicamente, e que responde às ambições da Região Autónoma da Madeira, de todos os madeirenses e porto-santenses. É um compromisso com toda a população. As prioridades dadas à Habitação, à Educação, Saúde, Crescimento Económico, Administração pública regional, e Mobilidade, são a garantia de soluções diferentes, inovadoras e transformadoras do futuro da Região. O Paulo Cafôfo deu provas como Presidente da Câmara Municipal do Funchal. A redução do IMI, quando diziam que era impossível. A construção de nova habitação pública e apoios ao arrendamento, quando tentavam desacreditar as suas políticas. Manuais escolares gratuitos e bolsas de estudo para o ensino superior, quando arrogantemente tentavam bloquear o seu trabalho. Os compromissos foram cumpridos! E o que apresenta hoje para o futuro da Região é para se cumprir.

Reforço a prioridade da educação, para ultrapassarmos o nosso atraso crónico nas qualificações, isentar todos os estudantes madeirenses de pagar propinas na universidade, para que possam seguir os seus estudos sem amarras financeiras. É fundamental aumentarmos o número de jovens madeirenses a estudar no ensino superior, é fundamental aumentarmos o número de jovens qualificados que possam ter melhores empregos e melhores salários na sua vida. Também melhorarmos as condições de carreira dos professores, e prestarmos um bom serviço às famílias para os vários níveis de ensino, com creches gratuitas, bem como transportes, alimentação e manuais, contribui não apenas para um equilíbrio dos orçamentos familiares, mas atingir o objetivo de melhorarmos os níveis de escolaridade, melhorar a assiduidade e aprovação dos alunos, particularmente das famílias com dificuldades económicas.

Por último, o atual regime do PSD está gasto, já não tem nada a oferecer aos madeirenses e porto-santenses. O que aconteceu nos últimos meses fala por si. O atual presidente em gestão e recandidato caiu em descrédito. A Madeira precisa de um novo ciclo político. Vamos virar a página!