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Regionais 2024 Madeira

Cafôfo diz que pobreza na Madeira é responsabilidade do PSD

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Foto DR/ PS/Madeira

Foi num acção de campanha para as Regionais de 26 de Maio que Paulo Cafôfo atribuiu ao PSD a responsabilidade pela pobreza na Madeira. 

O cabeça-de-lista da candidatura socialista msotrou-se bastante preocupado com os números da problema na Região, que disse serem resultantes de 48 anos de governação social-democrata, prometendo, caso venha a vencer as próximas eleições, a implementar políticas públicas para inverter esta realidade.

Cafôfo reuniu-se, esta tarde, com o presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza – Portugal, instituição que, apontou, terá entrado na Região pela sua própria mão, através da assinatura de um protocolo quando era presidente da Câmara Municipal do Funchal. Na ocasião, sublinhou a urgência de melhorar as condições em que vivem muitos milhares de madeirenses e de garantir o seu empoderamento.

"A pobreza na Região é uma impressão digital do PSD", disse o também líder do PS-Madeira, dando conta do facto de os governos sociais-democratas terem sido incapazes de resolver os problemas estruturais da Região, fazendo da Madeira uma das regiões com maior risco de pobreza e exclusão social do País, com mais de 70 mil madeirenses a viverem nesta condição.

O candidato alertou, igualmente, para o facto de 17% das pessoas em situação de pobreza serem trabalhadores, facto que resulta da circunstância de salários médios mais baixos do País, e, consequentemente, menor poder de compra. 

No entender do líder socialista, algo vai mal quando a Região bate recordes de receita fiscal, com previsões de que o PIB regional atinja os sete mil milhões de euros nos próximos anos, mas esse crescimento económico não se reflecte numa diminuição da pobreza, o que é indicativo da necessidade de implementar outro tipo de medidas.

Cafôfo reafirmou, por isso, o compromisso do PS de, se for Governo da Região, baixar os impostos em sede de IVA e de IRS até ao diferencial fiscal máximo permitido por lei, para baixar os preços dos bens e serviços e devolver rendimentos às famílias.