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Regionais 2024 Madeira

Livre quer que agricultores tenham acesso a sistema que lhes permita aferir qualidade do produto

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O Livre defende que os agricultores tenham acesso a um sistema de análises para que o eles mesmos possam gerir de forma independente a qualidade do seu trabalho e da sua matéria-prima. Esta consideração é tecida após contactos com o sector primário, nomeadamente com a auscultação dos produtores de cana-de-açúcar.

A candidatura liderada por Marta Sofia às eleições regionais assume o aumento histórico do preço a pagar por cada quilo de cana-de-açúcar, que passa de 34 cêntimos para 50 cêntimos, valor que foi acertado entre o Governo Regional e os engenhos. "Os engenhos vão pagar a miséria de 6 cêntimos a mais, para garantirem a sua produção que lhes potencia lucros exponenciais,  A Europa através do POSEI comparticipa com mais quatro cêntimos (21 cêntimos), e o governo da Madeira mais dez cêntimos, mas em 2025 vão ser realizadas outras contas e outras contabilidades, nada está garantido".

O Livre defende que "os agricultores devem fazer parte do grupo de trabalho e fazerem parte de forma continua das mesas de negociações", pois seria uma mais-valia para o sector que "a riqueza que ele gera seja distribuída de forma justa entre as diferentes partes deste sector de produção".

"O potencial económico do sector é real e já é visível pelo o aumento do volume de negócios, tendo em conta que em 2023 os engenhos realizaram mais de 5 milhões de euros,  uma garrafa de RUM envelhecida já custa 100 euros, também disparou a procura da aguardente para fazer poncha na Madeira", indica.

"O Livre defende que os 779 agricultores de cana-de-açúcar sejam valorizados de forma a manter os agricultores existentes e transformar esta atividade mais atrativa e viabilizar a continuidade da produção de cana-de-açúcar no futuro", considera.

O partido compromete-se a acompanhar a evolução destas questões, juntamente com os Engenhos e a mesa da ACIF, bem como ACOESTE e o Governo Regional.