JPP acredita que acesso a cuidados de saúde convencionados tem de ser simplificado
O Juntos Pelo Povo defende ser fundamental avançar com medidas reformistas e que visem responder às verdadeiras necessidades de todos os utentes da Região. O partido pretende tornar o acesso à saúde mais simplificado, concretizando os direitos dos utentes.
Num comunicado de Lina Pereira, presidente do JPP, lembra que mais de 92 mil atos clínicos encontram-se em lista de espera, uma realidade que é necessário mudar.
"Sendo do conhecimento público que não existem médicos excedentários na Região, mas sim, especialidades altamente deficitárias, o acesso dos utentes a certos cuidados de saúde na medicina convencionada torna-se severamente prejudicado quando as condições existentes no acesso à convenção médica na Região condicionam e agravam, ainda mais, as listas de espera do SESARAM", refere o JPP, acrescentando que "exigir que o utente tenha de recorrer a um médico convencionado, inscrito na delegação da ordem regional, torna-se um forte condicionante à redução das listas de espera".
Lina Pereira dá como exemplo a realização de uma ecografia ou até mesmo de uma ressonância magnética, que levam semanas de espera, principalmente se falarmos de ressonância magnética pélvica, mamária e abdominal.
"No entender do JPP isto demonstra incoerências que se tornam lesivas aos utentes e que se agravam quando o utente do serviço regional de saúde não pode optar por um médico não convencionado na Região, por exemplo, para uma cirurgia, mas, se o utente tiver disponibilidade financeira para ir ao Continente, passa a ter direito a ser reembolsado, mesmo com médicos não convencionados, bastando para isso entregar as suas despesas no IASAUDE", indica.
"Permitir que os utentes possam, nas mesmas condições que o próprio SESARAM, aceder a serviços médicos com a maior celeridade possível face à sua situação, torna-se uma medida basilar, concretizável, na defesa da igualdade e do direito à saúde aos utentes da Região!, termina.