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O que verdadeiramente mudou oito meses e dois dias depois

Só precisamos por isso de renovar e reforçar a votação no próximo dia 26 de Maio

Mesmo não querendo bater na mesma tecla, por estes dias não me apraz falar aqui de qualquer outro assunto que não tenha a ver com as escolhas dos eleitores no próximo dia 26 de maio.

São as segundas eleições legislativas regionais em menos de um ano.

Todos já percebemos que a demissão do Governo resultou da pressão política causada pela suspeição da prática de crimes que recaíam, entre outros, sobre o próprio Presidente do Governo.

Todos nós também sabemos o desfecho que teve a mediática ação da justiça, baseada em denúncias quase anónimas, que, no tocante à aplicação de medidas de caução, quase esbarrou num verdadeiro despacho de arquivamento, pelas respetivas conclusões.

Circunstância mais que suficiente para Miguel Albuquerque se sentir legitimado a continuar o projeto para o qual havia sido eleito no passado dia 24 de setembro de 2023.

Confirmada a sua liderança interna dentro do partido e decorridos seis meses do anterior sufrágio, eis que, por opção do Presidente da República, são convocadas novas eleições.

Ao que à Madeira e aos madeirenses interessa é sobretudo o cumprimento do programa de governo que havia sido escolhido democraticamente pela população, dando continuidade à linha de progresso e desenvolvimento económico em nome da satisfação do interesse coletivo.

A verdade é que apesar de todo o mediatismo, da enorme especulação e do claro e manifesto aproveitamento politico, em tornos das alegadas suspeitas, fatuamente pouco ou nada aconteceu.

Diria até que todo este enredo serviu sobretudo para a oposição tentar obter dividendos políticos, que de outra forma não conseguiria.

Desde logo pela avidez de alguns, que sem qualquer substrato ideológico e com manifesto vazio de projeto político agarraram-se de unhas e dentes àquela que acharam ser a única brecha para ganhar votos.

De tudo se tem visto e ouvido, desde verdadeiros números de circo a demagogos que prometem o impossível, diria até muitas dessas promessas irresponsáveis pela sua evidente inexequibilidade.

Outros que se apregoam verdadeiros messias anti corrupção, com medidas populistas e nacionalistas até, que agradam ao ouvido de alguns, quando a única coisa que pretendem é incitar a revolta e a anarquia cuja consequência histórica sempre foi a criação de regimes totalitários, numa clara tentativa de matar a democracia e a liberdade que os nossos antepassados conquistaram com muito sofrimento.

Enfim, sem falar nas consequências na esfera individual dos visados, é este o preço da condenação em praça pública de meras suspeitas, quase mortas à nascença, mas que a muitos dá jeito e que jeito.

Sejamos pois justos e coerentes e sobretudo sérios e inteligentes, afinal de contas de boatos e calunias não reza a História.

E se pensarmos naquilo que verdadeiramente interessa, é tão só um governo capaz, com a vontade e competência de trabalhar, munido de toda uma equipa com capacidade de execução de obra pública e de adoção de medidas que vão de encontro ao interesse à população.

Governo este que a Madeira já tem e elegeu em Setembro transato e no que a isto diz respeito, nada mudou nestes oito meses e dois dias.

Só precisamos por isso de renovar e reforçar a votação no próximo dia 26 de maio.

Só assim se continuará a senda do desenvolvimento da nossa terra.

Mais do que nunca, precisamos de votar no PPD/ PSD.