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Madeira

Calhau da Lapa sem solução à vista

Reformulação do Nó do Campanário para concretizar no próximo mandato do Governo

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O espaço balnear do Calhau da Lapa, recôndito lugar junto à foz da ribeira do Campanário, vai continuar oficialmente interdito por razões de segurança relacionado com a instabilidade da arriba.

‘Fechado’ a banhistas e demais utentes há dois anos, continua a não haver previsão para a reabertura. O presidente do Governo Regional remete qualquer decisão – manter interdito ou reabrir – para relatório técnico a ser emitido pelo Laboratório Regional de Engenharia Civil, que tem monitorizado o evoluir da situação na escarpa que deu sinais de perigo em Maio de 2022.

“Temos que esperar o estudo relativamente à situação da escarpa e só depois do relatório podemos tomar medidas”, admitiu esta tarde à margem de visita a empresa com actividade na freguesia do Campanário.

“Não posso anunciar nada sem saber, tecnicamente, porque estamos a falar da segurança de pessoas”, justificou Miguel Albuquerque, na presença de Ricardo Nascimento, presidente da Câmara com o mandato suspenso por ser candidato às Regionais, e Jorge Santos, presidente da Câmara em exercício, e ainda David Sousa, presidente da Junta de Freguesia.

Relativamente ao problemático Nó do Campanário, reiterou o compromisso de ‘desatar’ o nó caso seja reeleito presidente do Governo Regional.

“Se eu for Governo vou concretizar o nó do Campanário”, promete. Mas não só. Assegura que idêntico compromisso é para cumprir relativamente à requalificação da frente-mar da Ribeira Brava, com o novo auditório da Ribeira Brava e ainda com a desejada extensão da promenade entre a Tabua e o centro da Ponta do Sol, “entre outras obras que vamos fazer”, reforçou.