Miguel Albuquerque prometeu, hoje, que caso ganhe as eleições regionais agendadas para 26 de Maio, vai construir, na freguesia do Faial, um Centro de Acolhimento Empresarial. Este centro será vocacionado para atrair e fixar novas empresas Tecnológicas e corresponder, também por esta via e de forma descentralizada, à procura em crescendo que se verifica nesta área, desde 2022.

O compromisso foi assumido pelo cabeça-de-lista do PSD numa visita a uma obra a executar já a partir do próximo Orçamento Regional, ao abrigo do Programa Regional Madeira 2030. No seu entender, essa obra "terá um impacto fundamental e multiplicativo na economia local e na geração de emprego", prioridades que indica terem sido "a marca da sua governação e que espera continuar a concretizar no futuro, em nome da estabilidade, do desenvolvimento e do progresso da Região".

Na ocasião, o também presidente do PSD-Madeira mostrou-se, mais uma vez, confiante na obtenção da maioria, rejeitando traçar quaisquer cenários pós-eleitorais e deixando claro que aquilo que é fundamental “é saber respeitar a vontade democrática que for expressa, pelos madeirenses e porto-santenses nas Urnas”, a 26 de Maio.

“Neste momento, estamos a fazer tudo para ganhar, com uma maioria clara e só depois é que vamos ver, em função da aritmética parlamentar e do cenário parlamentar, o que é que temos de fazer para continuar a governar”, disse, sublinhando que “quem determina as maiorias e os governos não são os analistas políticos, é quem vota e é o resultado da eleição que vai determinar o que é que o povo quer”.

“Os madeirenses estão conscientes daquilo que foi conseguido. Tivemos o maior crescimento económico de sempre na Região, investimento público, investimento privado, temos um PIB que vai atingir este ano os 7 mil milhões de euros quando, em 2015, era de 4 mil milhões, temos também e, neste momento, a maior obra do País em execução que é o Hospital Central e Universitário da Madeira, temos atratividade, temos os impostos mais baixos do País e devolvemos 560 milhões de euros em IRS e IRC e, portanto, as pessoas constatam e verificam que a dinâmica económica e de crescimento económico, que gera empregabilidade, é a mais alta de sempre”, fundamentou, reforçando que aquilo que as pessoas querem, “sobretudo os empresários, os agentes económicos e as famílias, é estabilidade no Governo e capacidade de decisão governamental”.

Ainda questionado pelos jornalistas, fez questão de desvalorizar o facto do Chega ter recusado qualquer acordo com o PSD na Região, considerando-o “um partido anti autonomista e que faz do populismo de taberna o seu mote”.