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Madeira

Custo do Trabalho na RAM aumentou 10,5% no 1.º trimestre

Uma subida acima da média nacional (+6,2%)

Foto Shutterstock
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O Índice do custo do trabalho, ou seja os custos salariais em todas as suas vertentes, aumentou significativamente nos primeiros três meses deste ano, aliás bem acima da média nacional, algo que acontece pelo segundo trimestre consecutivo.

Assim, "no 1.º trimestre de 2024, o ICT (ajustado de dias úteis), na Região Autónoma da Madeira (RAM), registou um acréscimo de 10,5% em relação ao 1.º trimestre de 2023. Esta variação resultou do efeito conjugado das variações ocorridas nas suas duas principais componentes", salienta a Direção Regional de Estatística da Madeira.

Tanto "os custos salariais (por hora efetivamente trabalhada)" como "os outros custos (não salariais, também por hora efetivamente trabalhada)" aumentaram 10,5% em relação ao trimestre homólogo.    

No caso dos custos salariais, que "incluem o salário base, prémios e subsídios regulares, prémios e subsídios irregulares (subsídio de férias; subsídio de Natal; prémios de fim do ano/distribuição de lucros; outros prémios e subsídios pagos com caráter irregular), pagamento por trabalho extraordinário e pagamento em géneros", aumentaram os tais 10,5%.

Curiosamente, os outros custos, que "incluem indemnizações por despedimento, encargos legais a cargo da entidade patronal (contribuição patronal para a Segurança Social; seguro de acidentes de trabalho e doenças profissionais), encargos convencionais, contratuais e facultativos (prestação complementar de reforma/invalidez; seguro de saúde; seguro de vida/acidentes pessoais; prestações sociais pagas diretamente ao/à trabalhador/a em caso de ausência por doença)", também aumentaram na mesma proporção, 10,5%.

De acordo com a DREM, "a evolução homóloga do ICT na RAM resultou do efeito conjugado do aumento dos custos médios por trabalhador, bem como do acréscimo do número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador", destacando-se, como já referido, que "a nível nacional, o valor daquele índice registou um acréscimo homólogo inferior, de +6,2%: +6,3% na componente dos custos salariais e +6,1% nos outros custos".