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Regionais 2024 Madeira

ADN exige que se mudem limites obrigatórios de vento para o Aeroporto Cristiano Ronaldo

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Foto Arquivo/ Aspress

O ADN – Alternativa Democrática exige que se mudem os actuais limites obrigatórios, "pois os pilotos comandantes que voam de e para a ilha da Madeira são unânimes: os limites de vento para o Aeroporto Cristiano Ronaldo estão desactualizados", manifestou hoje Miguel Pita.

O coordenador regional e cabeça-de-lista às eleições Legislativas Regionais de 26 de Maio sustenat esta posição, lembrando que os ditos limites foram "decretados em 1964 e definidos mediante um conjunto de voos locais efetuados com o avião DAKOTA da II Guerra Mundial, quando a pista tinha 1.600 metros, sendo que actualmente tem 2.781 metros".

Miguel Pita recorda também que o "partido ADN – Alternativa Democrática Nacional já, por várias vezes, vem lembrando que há 5 anos o parlamento madeirense aprovou uma recomendação que instava a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) a converter em 'recomendações' os actuais limites obrigatórios de vento nas operações aéreas no Aeroporto da Madeira".

Todavia, "passado todo este tempo, nada se fez, como é habitual num Governo Regional que se submete aos interesses dos burocratas do continente", critica o candidato.

Por outro lado, realça que "durante muito tempo os actuais limites de vento não eram mandatórios, porque as autoridades aeronáuticas consideravam que não aumentava a segurança das operações, mas o que era recomendável passou a ser mandatório, trazendo avultados prejuízos para a Região".

O ADN defende, por isso, que "o poder da decisão de aterrar/descolar, tal como defendem os maiores especialistas do sector, deve estar a cargo do piloto comandante, como esteve durante anos e não da vontade de burocratas sentados a uma secretária em Lisboa, pois só assim salvaguardamos e defendemos a Região Autónoma da Madeira".

O partido evidencia ainda que "existem aeroportos tão ou mais difíceis de aterrar do que na Madeira, nomeadamente Las Palmas, Gibraltar ou Innsbruck, mas nenhum deles tem limites de vento obrigatórios".