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Regionais 2024 Madeira

JPP quer "limpar as ervas daninhas" do Governo e diz que sempre lutou contra a corrupção

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Para o JPP este é “o momento de limpar as ervas daninhas", afirmou hoje o candidato do partido à presidência do Governo Regional, durante uma iniciativa realizada hoje, Junto ao Mercado da Penteada, no Funchal. 

Élvio Sousa referia-se às situações de "corrupção e falta de transparência", que, segundo lembrou, constam do programa do partido desde 2009,  "altura em que denunciou os esquemas da Quinta da Escuna em Santa Cruz e as negociatas para colocar o povo a pagar mais IMI, bem como as falsas atas que apresentaram no executivo santa-cruzense”.

O líder do JPP reforça que “este é o momento de limpar as ervas daninhas deste PSD, com o CDS e o PAN” e reclama para si o mérito de ter sido o partido "que mais e melhor oposição fez ao Governo Regional, com uma fiscalização apertada e que encaminhou provas para a Procuradoria-Geral da República em vários processos nomeadamente relacionados com o ferry, alegadamente viciado, porque alteraram dados da carga e colocaram a Madeira mais distante do continente português, mais de 90 km, só para sacarem e receberem mais indemnizações compensatórias".

Foi também o JPP que, conforme apontou, encaminhou “o caso dos terrenos que foram roubados na Calheta e o processo da viagem à Venezuela, cujos bilhetes foram comprados, veja-se, nove dias antes do procedimento concursal, numa clara violação de todas as regras e num esquema feito com determinadas empresas".

Mais recentemente, o partido denunciou também "o caso do teleférico do Curral das Freiras, que vai faturar 5.2 milhões ao ano e vai pagar apenas 2 mil euros de renda mensal". Trata-se de "outro alegado esquema fraudulento e cujas condições, grande parte delas, custeadas pelo orçamento regional”, disse o candidato.

“Está na altura, dada estas situações, de limpar estas ervas daninhas do PSD e abrir um caminho de transparência do novo modelo social e económico que estará assente, sobretudo, na defesa dos reais interesses da população e não nos interesses de meia dúzia”, concluiu Élvio Sousa.