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Madeira

“Um governo de maioria absoluta resolve os problemas”

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Foto Hélder Santos/ ASPRESS

À margem da visita à ligação viária entre o Lombo do Jamboeiro e a Bugiaria, em São Roque, e questionado sobre a decisão de Montenegro ao aprovar, em Conselho de Ministros, um aumento de 50 euros mensais do Complemento Solidário para Idosos, Miguel Albuquerque deixou outra pergunta no ar: “será que essas medidas vão ter mesmo execução?”.

Isto porque considera que neste momento “há uma tentativa de a oposição governar, que é uma coisa paradoxal” e que “não tem nenhum sentido governar a partir da Assembleia”. “Já houve três medidas tomadas pela Assembleia que nem estão consignadas nem no orçamento, nem no programa do governo. Isso deriva da circunstância de termos um governo sem maioria parlamentar, com uma Assembleia fragmentada e com uma coligação negativa entre o Chega e o PS. Portanto, vejam bem o que faz a fragmentação do voto porque neste momento o país corre o risco de ficar paralisado”, alertou o presidente do Governo Regional.

 “Todos os madeirenses sabem que o país está ingovernável. Os Açores também têm neste momento um governo muito frágil. Se optarem por não termos um governo que garanta confiança e estabilidade na Madeira o que vai acontecer é exactamente a mesma coisa: estagnação, adiamento das decisões, conversa fiada e brigas entre os partidos porque se estão a voltar para trás quem vai pagar são as pessoas com menor rendimento”, referiu, sublinhando que “um governo de maioria absoluta é excepcional porque resolve os problemas”.