ADN defende sistema político "que aceite opções partidárias mas também de independentes"
"O ADN - Alternativa Democrática Nacional defende que é fundamental evoluirmos para um sistema político que permita uma maior ligação dos cidadãos com os seus governantes", afirmou hoje o cabeça-de-lista às Regionais de 26 de Maio, Miguel Pita, citado em nota de imprensa.
Na prática, o ADN propõe "a alteração do sistema actual, para um sistema que aceite opções partidárias mas também de independentes, devolvendo aos cidadãos o real poder de escolher os seus dirigentes políticos por opção e não imposição", explicou o coordenador do partido na Madeira.
"O ADN defende sobretudo, um novo sistema que permita opções personalizadas dos eleitores, quer com listas partidárias escolhidas pelos partidos e os seus militantes e não apenas pelo seu líder, quer por listas abertas com votação directamente em pessoas, o cidadão tem de poder escolher quem prefere e não meramente listas cegas, pré-cozinhadas e totalmente bloqueadas pelos partidos", complementa o candidato.
O objectivo do ADN, reforça, é "construir um sistema em que se conjugue, sem ofensa ao princípio da igualdade de sufrágio, o mínimo afastamento possível dos eleitores por parte dos deputados e dos governantes, com esta escolha mais personalizada dos mesmos pelo eleitor, cativando o mesmo a ser mais pró activo e envolvido no futuro das medidas e políticas futuras, por se identificar com o candidato eleito e ter tido opção de escolher quem quer a o representar".
"Para tal os cidadãos que desejarem deviam poder apresentar candidaturas independentes e os eleitores decidir se essa pessoa é merecedora de ser candidato, usando para tal um mecanismo idêntico (ou até o próprio), utilizado para as petições em que o eleitor poderia assinar que esse é o seu candidato e quem obtivesse um determinado número de assinaturas (a definir) seria candidato a essas eleições com amplo apoio dos eleitores e não dos partidos", detalha Miguel Pita.
O dirigente regional do ADN considera ainda que "desta forma também se evitaria um número desmesurado de candidatos vazios de apoio popular (como ocorre agora com a escolha dos partidos), e um boletim de votos extenso pois só quem obtivesse um número elevado de assinaturas poderia ser candidato, podendo fazer uso dos meios actuais e das redes sociais para tentar obter o apoio dos eleitores à sua candidatura".