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PPM Madeira diz que "continuamos a viver numa escravatura"

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O PPM Madeira diz que "continuamos a viver numa escravatura". 

"Uma escravatura que evoluiu  e arranjou outras formas de escravagismo para continuar a explorar os trabalhadores", refere o coordenador do PPM Madeira, Paulo Brito. 

"Embora não se veja os grandes mercados de venda de escravos, hoje em dia temos os escravos dos tempos modernos, de empresas que sabem dar a volta às leis laborais de várias formas, para escravizar os trabalhadores com contratos de trabalho", acrescenta. 

Um exemplo é os chamados recibos verdes que só servem para engordar cada vez mais as contas bancárias dos contratantes destes serviços, pois estão isentos de pagar subsídios de férias, subsídios de Natal e demais contribuições às finanças, Segurança Social e seguros de responsabilidade laboral. E o mais grave é que são essas entidades patronais a impor o salário aos trabalhadores que se sujeitam a este tipo de salários precários com a conivência dos sucessivos governos e dos partidos com assento parlamentar".  Paulo Brito 
Outro tipo de trabalho precário escravagista, até usado por uns partidos que se dizem acérrimo defensores dos direitos dos trabalhadores, nas suas festas na quinta da Atalaia, é obrigarem os voluntários a cumprir com um horário estipulado. No nosso entender, e segundo consta na lei, trabalho voluntário é conforme a disponibilidade de quem está disposto a fazer algo pelo bem da sociedade sem imposições de horários da entidade que requer um tipo de serviços não remunerados".  Paulo Brito 

"Há um sem fim de trabalho escravagista em pleno século XXI", acrescenta. 

Mas o PPM Madeira sabe que os sucessivos governos e muita entidades sindicais estão reféns dos grandes poderes económicos e isso está visto a olhos de quem quer ver, pois basta saber que muitos deputados e ministros quando acabam os seus mandatos na Assembleia da República têm logo um "tacho" garantido numa qualquer multinacional, ainda com um salário mais chorudo e mais mordomias".  Paulo Brito 

Aconselha, por isso, a deixarem de "vender banha da cobra aos trabalhadores portugueses".