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Regionais 2024 Madeira

Programa eleitoral do Chega tem na luta contra a corrupção a principal bandeira

Foto DR/Chega-Madeira
Foto DR/Chega-Madeira

Uma das "principais bandeiras" do programa eleitoral do CHEGA-Madeira às eleições legislativas regionais que estão agendadas para 26 de Maio é "a luta contra a corrupção", anuncia o partido. "O documento está a ser ultimado e reúne as propostas do partido em áreas consideradas fundamentais, desde autonomia, transportes, saúde e educação ao sector primário, fiscalidade, coesão social e segurança, passando por outros, entre os quais a luta contra a corrupção, a defesa da identidade cultural e a valorização da família", anuncia.

Miguel Castro, líder regional do Chega, garante que "não abdica de colocar a luta contra a corrupção no centro da sua estratégia política" e, nesse sentido, o também líder da bancada parlamentar, recorda que "a criação do gabinete de combate à corrupção foi a primeira medida proposta pelo grupo parlamentar na Assembleia Legislativa da Madeira, a qual foi chumbada com o voto contra do PSD, CDS, PSN e PS".   

"Encaramos com grande seriedade a luta contra a corrupção e é exactamente por isso que a criação do gabinete contra a corrupção foi a primeira medida que propusemos no parlamento regional", frisa. "Sem surpresa, a mesma foi chumbada pelo PSD e as suas bengalas, que têm muito a perder e que não gostam nada que se fale de corrupção".

Ainda sobre esta medida, o presidente do Chega-Madeira recorda que "o PSD fez aprovar a criação de uma outra proposta para a criação do gabinete contra a corrupção, da sua autoria, mas o mesmo é inútil porque coloca o gabinete contra a corrupção na dependência directa do secretário das Finanças. Como é que um gabinete vai fiscalizar a entidade da qual depende? É uma lógica que só faz sentido na cabeça do PSD!", atira.

Miguel Castro conclui, reforçando a ideia de que "o PSD não está interessado em combater a corrupção e apenas usa o assunto para disfarçar a sua falta de vontade em reformar o sistema político que perdura há 50 anos". E atira: "Um partido que está tão consumido em suspeitas de corrupção e que, a nível regional e nacional, tem chumbado todas as medidas que procuram eliminar o amiguismo, o compadrio, o nepotismo e a influência perversa dos interesses na política, não é um partido sério na luta contra a corrupção. Pelo contrário, para o PSD, a luta contra a corrupção não é uma vocação, nem uma prioridade, mas fogo de vista."