Direito e garantias de liberdade
Se o descontentamento existe na região, tendo por base o que, partidos, com o seu fundamento no que é a democracia e o que desenvolvem através das suas políticas, sejam estas as denominadas de direita ou esquerda, usando esta explicação só porque assim se entende conseguirem justificar pontos de vista divergentes, sem que se sintam imiscuídos de terem parte ativa e pertencerem á mesma esfera sem que para tal sintam que não se dividem no que acham democrático para a defesa dos cidadãos. Como podem estes partidos auto denominados de direita ou de esquerda, extremas ou centro, quando a revolução foi só uma, e que, sempre estiveram no poder desde o 25 de abril e nos seus centros de decisão, possuem de seu para não estarem tentar monopolizar esta data? Sem ter que estar a referir as alternativas de solução que a população tem e dispõe através do seu voto e, elegendo democraticamente, um outro que não os do arco do poder? Como é que se estabelece essa premissa, como se representa e com o quê; como? levando pessoas a votar décadas após décadas nas mesmas ideologias, através de que ferramentas e usando que instrumentos? Repressão, coação, sugestão, obrigação? Como se garante, que, com a quantidade de informação que se obtém de programas, noticiários, jornais, opinião pública, estudos ou sondagens, com efeito, que as eleições são o garante do respeito, da livre vontade de escolha pelo eleitor e as suas opiniões durante todo esse processo, com dignidade até ao dia do voto, de quem querem que represente esses mesmos valores na sociedade como um todo, sem logros, decepções, corrupção, favoritismos, com igualdade de direitos, sem ter que estar a apontar o dedo a A,B ou C? Como? Escrevo como um cidadão interessado, preocupado, que muitas vezes já votou e passou por eleições nos últimos quase 20 anos e nada mudou. Será preciso com certeza mais uma revolução ou um sentir na pele o que é não estar no mesmo lado, na mesma página, na mesma linha de pensamento?
Magno Jardim