Seleccionados 24 autores que vão receber bolsas de criação literária
A Direção-Geral do Livro vai atribuir este ano dez bolsas de criação literária para ficção, cinco para poesia, três para literatura infantojuvenil, quatro para banda desenhada e duas para dramaturgia, num valor global de 270 mil euros.
De acordo com os resultados do concurso para bolsas de criação literária, publicados na página da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB), o Ministério da Cultura fixou, para o ano de 2023, 12 bolsas de 12 meses e outras 12 de seis meses, para serem entregues a 24 autores selecionados de um total de 322 candidaturas.
Do total de projetos candidatos, 37 eram de banda desenhada, 22 de dramaturgia, 169 de ficção narrativa, 37 de literatura para a infância e juventude, e 57 de poesia.
Os 12 candidatos selecionados para receberem bolsas de criação literária para um ano foram Mário Augusto Rosa dos Santos, Aline Frazão, Tatiana Faia, Pedro Januário Gomes, Tiago Salazar, João Bouza da Costa, Gonçalo Rodrigo Viana Pereira e Mariana Silva Borges, em ficção, Carlos Diniz Conefrey e Patrícia Silva Tavares, em banda desenhada, Maria Francisca de Vasconcelos Cabral Macedo Serra, em literatura para a infância, e Tiago Lança Rodrigues, em poesia.
Os 12 autores contemplados com bolsas de meio ano foram Gonçalo Pedro Varanda Simões Pires e Tiago Gameiro Baptista, na banda desenhada, Mariana Isabel da Rocha Correia Pinto e Tiago Schwäbl Martins, em dramaturgia, Hugo Gonçalves e Madalena Sá Fernandes, em ficção narrativa, Isabel Cristina Alves Zambujal e Susana Margarida Cardoso Fernandes Ferreira, em infantojuvenil, e Hugo Miguel da Cruz Santos, Guilherme José Vilhena Martins, Francisca Pinto Camelo Lobo Pereira e Tatiana Vanessa Fernandes Bessa, em poesia.
O valor de 270 mil euros será distribuído pelas 12 bolsas anuais, com 15 mil euros cada (num total de 180 mil euros), e pelas 12 bolsas semestrais, com 7.500 euros cada (num total de 90 mil euros).
O júri foi presidido pela atriz e encenadora Natália Luiza e constituído pelo escritor Daniel Jonas, o escritor e especialista em literatura para a infância e juventude José António Gomes, o escritor Rui Cardoso Martins, o professor e crítico de banda desenhada Pedro Moura e o escritor Paulo José Miranda.
Os critérios de avaliação foram guiados pela seguinte ponderação: domínio da língua (20%), qualidade literária e estética do projeto (45%), trabalhos de natureza literária já realizados (25%) e adequação ao tempo da bolsa (10%).
Segundo o júri, "os restantes candidatos não foram selecionados para proposta de Bolsa de Criação Literária porque, na ponderação dos diversos elementos e dado o número limitado de bolsas a atribuir, mereceram uma avaliação menos elevada por parte do júri".
As bolsas de criação literária são atribuídas a pessoas singulares, de nacionalidade portuguesa, e que escrevam em português.
De acordo com o regulamento vigente, o valor da atribuição de bolsas de criação literária é fixado anualmente por despacho do membro do Governo responsável pela área da Cultura, sob proposta da DGLAB, que também propõe a composição do júri.