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Madeira

Idade média da mãe ao nascimento do primeiro filho manteve-se em 30,5 anos

62,7% dos nascimentos registados em 2023, na Madeira, ocorreram fora do casamento

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Em média, as mães residentes na Região tiveram o primeiro filho aos 30,5 anos, valor igual ao ano anterior. Ao nascimento dos filhos (independentemente da ordem de nascimento), as mães tinham 32,3 anos, em média.

Os dados demográficos hoje divulgados pela Direcção Regional de Estatística (DREM) indicam que a natalidade continua em regressão. Em 2023, registaram-se 1.747 nados-vivos, filhos de mães residentes na Região, menos 0,6% (11 crianças) do que em 2022.

O maior registo de nascimentos ocorreu em Novembro (182) e o menor em Junho (123). Das 1.747 crianças nascidas no ano passado, 52,8% eram do sexo masculino, representando uma relação de masculinidade à nascença de 112, ou seja, por cada 100 crianças do sexo feminino nasceram cerca de 112 do sexo masculino. No País, este valor situou-se nos 104.

"Dando continuidade a uma tendência que já vem desde 2016, a maior parte dos nascimentos registados em 2023 ocorreram fora do casamento, constituindo 62,7% do total (59,5% no País): 42,1% de pais que viviam em coabitação e 20,7% de pais que não viviam em coabitação", observa a DREM.

A maior concentração de nascimentos deu-se para mães com idades superiores a 29 anos (66,2%), percentagem superior à nacional (65,2%). As mães com idades compreendidas entre 30 e 39 anos foram responsáveis por 57,0% do total de nascimentos averbados neste ano.

A proporção de nados-vivos de mães com 40 ou mais anos foi ligeiramente inferior à de 2022 (9,4% em 2022 e 9,3% em 2023), tendo o número de nados-vivos de mães deste grupo etário diminuído de 166 para 162. O número de nados-vivos de mães adolescentes (19 ou menos anos) aumentou de 25 em 2022 para 28 em 2023 (1,4% em 2022 e 1,6% em 2023).