Socialistas comprometem-se a reduzir as listas de espera na Saúde
O presidente do PS-M e candidato à presidência do Governo Regional, Paulo Cafôfo, assumiu, hoje, o compromisso do seu partido de reduzir as listas de espera na Saúde se for Governo na Região. Anúncio feito durante uma visita às obras de construção do Hospital Central e Universitário da Madeira, uma importante infraestrutura que só será possível graças ao cofinanciamento de 50% por parte do Governo da República do PS, a qual, espera, possa contribuir também para um “virar de página na Saúde da Região”, refere nota enviada à imprensa.
Na ocasião, o líder socialista lembrou a promessa feita por Miguel Albuquerque em 2015 de acabar com as listas de espera na saúde, mas constatou que, ao contrário do prometido, as mesmas aumentaram. “Ele teve a capacidade de duplicar os actos médicos em lista de espera”, disse Paulo Cafôfo, acrescentando que se Albuquerque não foi capaz de resolver o problema em oito anos, não será agora que o vai fazer.
O presidente do PS-M deu conta que, segundo dados de 2023, as listas de espera para consultas aumentaram 47%, havendo 45 mil pessoas a aguardar por uma consulta. Além disso, existem mais de 18 mil pessoas em lista de espera para cirurgia. “A saúde dos madeirenses e porto-santenses não pode ficar em lista de espera. A saúde não pode esperar”, advertiu, considerando não ser certo, nem justo que “as pessoas que não têm recursos financeiros não tenham acesso à saúde e só quem tem dinheiro possa recorrer ao privado”. “Connosco, a saúde será para todos, e não só para os ricos ou aqueles que podem recorrer às clínicas ou aos hospitais privados”, assegurou.
Paulo Cafôfo reconhece que as listas de espera nunca vão acabar, mas frisa que, com um Governo do PS, serão reduzidas, para que não continue a suceder aquilo que vemos agora. Como referiu, enquanto que no continente o tempo médio de espera por uma cirurgia é de três meses, na Madeira é de 36 meses.
Por isso, assegurou que o PS tem uma estratégia clara para resolver o problema, definindo tempos máximos de resposta garantidos, esgotando a capacidade do Serviço Regional de Saúde (em termos de espaços, recursos humanos e equipamentos) e, quando esses prazos não sejam cumpridos, contratualizar com os privados, para que sejam salvaguardados esses cuidados médicos e “ninguém fique em lista de espera ou não espere tempo demasiado, agravando a sua saúde e onerando ainda mais, com outras patologias que depois se associam, o próprio Serviço Regional de Saúde”.