Albuquerque admite "importação de mais mão-de-obra controlada"
O presidente do Governo Regional admitiu esta tarde durante a Feira da Cana de Açúcar “importar mão-de-obra, uma vez, felizmente, grande número dos nossos jovens hoje são licenciados e têm cursos superiores”, e portanto, “é uma consequência do nosso desenvolvimento, da alfabetização e ao acesso de melhores empregos e só se consegue suprir isso através de uma importação de mão-de-obra, que já está acontecer de forma controlada e bem integrada”.
Miguel Albuquerque recordou que esse efeito já está acontecer nalgumas áreas da economia, nomeadamente no sector da restauração e da hotelaria onde existe muita gente do Nepal”, precisou o chefe do executivo madeirense durante a visita que efectuou à XIX Feira da Cana do Açúcar e dos seus derivados, uma organização da Casa do Povo da Ponta do Sol e onde também estavam alguns produtores.
Para esses agricultores, Albuquerque sublinhou “o esforço substancial” que o seu governo pretende fazer este ano ao atribuir 50 cêntimos por cada quilo que entreguem aos engenhos.
Trata-se de um aumento histórico para o sector e que vem repor alguma justiça social na medida em que os industriais estão a ter valores recordes nas vendas de rum, aliás o governante vincou a subida de em pouco tempo de 400 mil para 5 milhões de euros na tabela comercial da bebida.