Albuquerque contra "as denúncias anónimas e a fabricação de casos mediático-judiciais para se fazer política"
O presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, defende que Lucília Gago deve dar explicações ao país sobre a actuação da justiça e as investigações em curso. E que a procuradora-geral deve fazê-lo no Parlamento.
Ora, Miguel Albuquerque é da opinião que "toda a gente já percebeu o que é que se passa em Portugal", com todos os casos que nos últimos tempos vieram a lume.
O que é fundamental neste momento é haver uma separação entre a justiça e a política, e haver um controlo sobre a posição do poder judicial, para se fazer política. E isso é que é o problema. Agora, como é que isso vai ser feito? Ou como é que deve ser feito? Essa é que a questão... Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional
Para o chefe do Executivo madeirense, que é arguido num caso de corrupção, é preciso "separar os casos judiciais, estritamente judiciais, dos casos políticos, e não se utilizar as denúncias anónimas e a fabricação de casos mediático-judiciais para se fazer política. Essa é a questão".
A reacção de Albuquerque foi proferida esta tarde, à margem da sessão de entrega de prémios do MIUT 2024, junto ao Fórum Machico.