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Madeira

IL-M diz que o seu candidato às ‘Europeias’ está mais bem posicionado do que o do Chega

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A IL-Madeira volta a visar o Chega. E desta vez, a 'trica' não é sobre as 'Regionais', mas, sim, sobre as eleições 'Europeias'.

A mentira tem passo curto. O Chega, afirmou que o seu candidato às eleições Europeias pela Madeira está melhor posicionado do que seus concorrentes regionais. Com isto, usando a velha tática do medir o que é imensurável, parece deliberadamente ignorar um fato crucial que desafia essa narrativa: António Costa Amaral, da Iniciativa Liberal, ocupa uma posição ainda mais privilegiada, sendo o terceiro na lista do partido. Esta omissão do Chega não é apenas um lapso informativo, mas revela uma prática questionável de apresentar uma realidade parcial, que parece servir mais a uma estratégia de marketing político pífia do que ao compromisso com a transparência com que enchem a boca e pouco praticam. Nuno Morna, IL-Madeira

Candidato do Chega-Madeira concorre em 6.º na lista às Europeias

O candidato do Chega-Madeira às eleições europeias, Américo Dias, irá ocupar a sexta posição da lista nacional do partido. De acordo com nota do partido esta noite de sábado, "o advogado é, assim, o candidato que esta melhor posicionado entre todos aqueles que foram indicados pelos partidos da Madeira, ficando à frente de Sérgio Gonçalves (que vai em oitavo lugar na lista do PS) e de Rubina Leal (que vai em nono lugar na lista do PSD)", lembram.

O partido vai mais longe e procura 'desmontar' a estratégia do Chega:

Ao destacar apenas as posições inferiores de madeirenses nas listas de outros partidos, o Chega manipula a percepção pública para inflamar a relevância do seu candidato, desconsiderando a existência de um candidato da Madeira em posição evidentemente mais vantajosa. Esta abordagem pode ser vista como uma tentativa de obscurecer o quadro político real, favorecendo uma imagem construída que beneficia as suas aspirações eleitorais, nem que para isso se pague o preço da mentira. Nuno Morna, IL-Madeira

E alerta que "este tipo de táctica é não apenas desleal para com os eleitores, que merecem uma imagem completa e não distorcida do cenário eleitoral, mas também diminui o debate político, que deve ser baseado em fatos concretos e não em narrativas convenientemente seleccionadas".

Conclui dizendo que "os madeirenses têm o direito de esperar e exigir mais integridade e menos jogo de interesses nas propostas políticas. A postura do Chega, neste caso, serve como um lembrete da necessidade da vigilância do discurso político, especialmente quando as eleições se aproximam".