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Ministério da Saúde vai responder às expectativas dos sindicatos "na medida do possível"

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Foto Paulo Spranger / Global Imagens

O Ministério da Saúde espera que o processo negocial que retoma a 27 de maio decorra numa base de boa-fé, compromisso e responsabilidade" e que corresponda à expectativa dos profissionais "na medida do possível".

O Ministério da Saúde e o Ministério das Finanças estiveram hoje, desde o início da manhã, a receber nove sindicatos do setor da saúde, representativos de médicos, enfermeiros e farmacêuticos com "o objetivo de apresentação mútua e receção dos principais contributos da parte destes", de acordo com o comunicado divulgado pela tutela no final das reuniões.

De acordo com o Ministério da Saúde, a ministra Ana Paula Martins reiterou as medidas já preconizadas no programa do Governo, como a adoção de "múltiplas medidas sustentáveis", entre as quais o Plano de Emergência do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

O Governo pretende ainda promover "condições de trabalho adequadas" e, "na medida do possível, corresponder às expectativas dos profissionais de saúde".

"As reuniões de apresentação de hoje decorreram numa base de diálogo construtivo entre as partes, tendo já sido partilhada, pela ministra da Saúde, a intenção de data para início do processo de negociação excecional no próximo dia 27 maio, processo este, que se espera que decorra numa base de boa-fé, compromisso e responsabilidade das partes", lê-se no comunicado.

A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, reuniu-se hoje pela primeira vez com os sindicatos representativos dos médicos, enfermeiros e farmacêuticos, dando início às negociações salariais reivindicadas pelas estruturas sindicais.

Aumentos salariais, melhores condições de trabalho, progressão na carreira são algumas das exigências que os sindicatos já vinham reivindicando junto da anterior equipa ministerial e que irão trazer novamente para a mesa das negociações com o novo Governo.

Os sindicatos dos médicos salientaram uma postura aberta ao diálogo e "mais séria" da ministra Ana Paula Martins, tal como a maioria dos sindicatos dos enfermeiros, mas o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses decidiu manter a greve agendada para 10 de maio, por a ministra não ter assumido o compromisso de até essa data fixar um calendário e caderno negocial.