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Madeira

Albuquerque considera “quase inevitável” haver prorrogação no prazo do PRR

Para que não se percam fundos comunitários importantes

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O prazo ‘apertado’ para concretizar projectos do PRR está a preocupar promotores e Governo Regional.

Hoje decorreu no Colégio Missionário a apresentação da Unidade Residencial para Pessoas Idosas, projecto de 3,4 milhões de euros ao abrigo do PRR, que resultará da requalificação de parte do edifício da Igreja em Santa Luzia.

Da parte do promotor a expectativa – e desejo – é poder ter a obra concluída até Setembro do próximo ano, mas há receio que tal não venha a ser possível. Daí o apelo à prorrogação do prazo do PRR.

Confrontado com o receio da Igreja, o presidente do Governo Regional também considera que “vai ser quase inevitável” dar mais tempo para ser possível concretizar os projectos ao abrigo do PRR.

Com uma taxa de execução, na Região, acima dos 60%, e muito menor no território continental, Miguel Albuquerque reconhece haver razões para alguma preocupação, mas sem dramas. Defende é que haja condições operacionais para que os investimentos sejam feitos porque “os fundos que têm de ser aproveitados”.

Da parte da Região não tem muito a apontar.

“Da nossa parte avançamos o mais rapidamente possível. Não posso dizer que estejam a correr mal mas penso que será inevitável haver alguma prorrogação”. Para já Albuquerque nega haver razões para “dramas”, mas pressente que os prazos de execução vigentes começam a ficar demasiado curtos.

Ressalva que o Governo mesmo em gestão tem a prorrogativa de lançar e executar os projectos apoiados pelo PRR.