Rúben Aguiar "deveria de ficar sem carta para sempre”
Carlos Sales, o homem que em Abril de 2023 diz ter sido atropelado pelo carro do cantor madeirense Rúben Aguiar, defende que ele “deveria ficar sem carta para sempre para nunca mais fazer o mesmo”.
Em entrevista à CM, o homem garantiu que o cantor sempre desvalorizou aquilo que fez, e diz que a juíza nunca iria aplicar uma pena se considerasse que ele era inocente.
“Ele vê as imagens como eu vejo. Ele mete-se dentro do carro e minutos depois passa por cima de mim. Se estivesse em pânico nem tinha arrancado com o carro”, referiu.
E acrescentou: “Poderia ter recebido um milhão de euros que isso não me vai por os ossos direitos, não me vai tirar as dores e não vai tirar o sofrimento que eu tive. O dinheiro ajuda, mas não há dinheiro nenhum que pague aquilo que ele me fez”.
Carlos Sales referiu ainda ao Correio da Manhã que na sequência do atropelamento foi submetido a três cirurgias e duas transfusões de sangue.
“Estive 29 dias no hospital, muitos meses em recuperação, muitas dores, muitas noites sem dormir e continuo a ter várias lesões e costelas partidas, a perna com ferros, fiquei sem dentes e tenho o maxilar com 6 placas e este senhor ainda diz que só passa por cima do meu pé”, lamentou a vítima.
Quanto a Rúben Aguiar, foi condenado no Tribunal de Almada a pena de prisão efectiva por atropelamento e fuga e terá de cumprir cinco anos e seis meses de prisão. Fica inibido de conduzir durante um ano e vai permanecer em prisão domiciliária até este caso transitar em julgado.
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