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Madeira

Associação Cívica para a Defesa e Protecção da Floresta Laurissilva critica Rafaela Fernandes

Em causa está a Estrada das Ginjas

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"A torpe tentativa da Secretária Regional Rafaela Fernandes de 'provar' que a intervenção de 'limpeza de infestantes' do Caminho das Ginjas a seu mando e obedecida pelo subserviente presidente do instituto das florestas não passou de uma infame falácia", começa por dizer a Associação Cívica para a Defesa e Protecção da Floresta Laurissilva através de um comunicado. 

Diz que para a secretária a existência de vegetação na berma do Caminho das Ginjas "é simples mato num canto do caminho". E prossegue: "Justificações, como seja a protecção de incêndios, preparando ou melhorando os acessos 'rodoviários' é de uma falsidade e irrealidade inconcebíveis".

Diz ainda que é "de bradar aos céus a irresponsabilidade da secretaria e do seu instituto ao destruírem toda a acção de plantação de espécies da Laurissilva no contexto do projeto Fura-bardos. Dinheiros públicos madeirenses e comunitários".

A Secretaria do Ambiente e o seu instituto destruíram tudo. Arrancaram tudo. Não ficou um único espécimen plantado e em crescimento na berma do caminho. Nem Um".  Associação Cívica para a Defesa e Protecção da Floresta Laurissilva

Refere também que "todo o processo do asfaltamento do Caminho das Ginjas está pendente de uma decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal, mas a justiça tem o seu tempo, a sua dinâmica e a sua medida". 

O que esta secretaria e seu instituto, em última instância, procuraram fazer foi um desafio ao poder do Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal e á razão da justiça".  Associação Cívica para a Defesa e Protecção da Floresta Laurissilva

E acrescenta: "Temos o nosso património natural classificado nas mãos de facínoras ambientais. Personagens mal ajustadas ao poder e as suas responsabilidades políticas, onde, infelizmente, revelam comportamentos e atitudes condicionadas a panóplias de frustrações pessoais e sociais".