Albuquerque critica quem recorre ao insulto para contestar a liberdade de expressão
Reacção ao ser instado a comentar as vaias que o próprio e a presidente da Câmara do Funchal foram alvos na última semana
Miguel Albuquerque critica quem recorre às vaias para 'tentar calar' a liberdade de expressão.
Instado a comentar a vaia que a presidente da Câmara do Funchal foi alvo na quarta-feira à noite por ocasião do Concerto Monumental no Parque de Santa Catarina, quando achou por bem criticar o "carnaval" da oposição em pleno palco do evento, sendo que o próprio Albuquerque também fora vaiado no Congresso do seu Partido, no fim-de-semana, minimizou os incidentes. "Temos eleições daqui a quatro semanas e o que nós temos é uma maior polarização", começou por apontar como justificação para os episódios de contestação pública.
Albuquerque sustenta que "a nossa sociedade não está radicalizada.Vivemos numa democracia plena", embora também diga que "há quem queira fazer essa radicalização e polarizar a sociedade", denuncia.
O presidente do Governo defende elevação mesmo quando não se concorde.
"O debate democrático deve ser feito sem der necessário insultar e apupar as pessoas", criticou.
Declarações à margem de visita à Escola Básica e Secundária de Santa Cruz, que hoje comemora o 26. Aniversário.