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Madeira

Celebrar o fim do manto cinzento e autoritário

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Duas personalidades foram escolhidas para se dirigirem às centenas de presentes no Jardim Municipal do Funchal, onde culminou a manifestação de celebração dos 50 anos do 25 de Abril de 1974, período anterior de 48 anos em que vigorou um "manto cinzento e autoritário" da ditadura, disse Ana Salgueiro.

Um regime democrático que está de pé, apesar das limitações. Cinquenta anos depois "é preciso continuar a lutar", para impedir o regresso de um "passado negro" que imperou sobre Portugal, disse Bernardo Martins, um dos membros da comissão organizadora da celebração dos 50 anos do 25 de Abril na Madeira.

Um dever individual e colectivo que leva centenas de pessoas a marchar pela liberdade, de varias gerações, de vários partidos e sindicatos, apesar de muitos divergentes, unidos na luta pelos ideais do 25 de Abril, disse.

Debaixo de um sol escaldante, o discurso terminou com uma manifestação de agradecimento ao Movimento das Forças Armadas, bem como a todos os que lutaram ao longo destes anos pela liberdade, pela democracia e pelo desenvolvimento.