"Vivemos numa ditocracia camuflada de discursos de liberdades", acusa PPM
O coordenador do PPM Madeira, Paulo Brito, considera que o 25 de Abril de 1974 "trouxe democracia para uns e ditocracia para outros".
Em nota emitida no dia em que se assinala os 50 anos da Revolução dos Cravos, o representante máximo do partido a nível regional considera que a sociedade tem "a ilusão de viver em democracia", quando, assume, "na verdade vivemos numa ditocracia camuflada de discursos de liberdades".
Paulo Brito justifica a afirmação dizendo que "o comum cidadão, sofre pressões laborais, é vítima de assédios, não pode dizer livremente no seu local de trabalho que apoia este ou aquele candidato ou um partido".
"Basta saber que há jornalistas despedidos de canais televisivos e jornais, por terem expressado livremente a sua opinião", acrescenta.
As liberdades da própria justiça, onde se condena alguém que encontrou uma galinha na rua e é condenado e quem roubou milhões ao estado e grandes gestores bancários que levaram banco à falência e deixando os seus clientes à beira da miséria, que arrastam processos judiciais anos a fio de recursos em recursos. Paulo Brito
O coordenador do PPM Madeira entende que "urge fazer um novo 25 de Abril de cidadãos livres e independentes e acabar de vez com esta falsa democracia que dizem vivermos em Portugal".