Vídeo do DIÁRIO convida a descobrir a intervenção em curso no Caminho das Ginjas
Foi com elementos do Partido dos Animais e Natureza a escutar as explicações, que a secretária regional do Ambiente e Natureza sentiu necessidade de esclarecer a intervenção que está a ser efectuada no traçado das Ginjas ao Paul da Serra e que tem merecido fortes reparos por haver quem denunciasse o alargamento do traçado e de destruição de plantas endémicas. Ora, Rafaela Fernandes quis provar que assim fica garantindo que os trabalhos são minuciosos e respeitam o ambiente.
Sublinhou que os trabalhos apenas se cingem à erradicação de “plantas invasoras” e de regularização do traçado de terra batida para que os veículos de socorro possam transitar “numa situação de emergência”.
Posteriormente, mas só depois de ficar resolvido o processo que está em tribunal, o Governo Regional mantém a sua intenção de “requalificar” o acesso cumprindo um rigoroso caderno de encargos que respeitará, frisou, as mais elementares regras ambientais e paisagísticas, destacando que o piso não será asfaltado mas será em paralelepípedo, uma técnica usada nas antigas estradas regionais para enquadrar.
“Estamos a falar de um planeamento de intervenção de forma organizada e responsável, com a priorização de sabermos que estamos a comemorar 25 anos de reconhecimento da Floresta Laurissilva, e tudo o que temos de fazer é preservar o que temos e garantir até a sua expansão”, reafirmou a governante que voltou a insistir que “não haverá alcatrão”.