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Saiba o que hoje é notícia

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O Senado norte-americano, de maioria democrata, vota hoje três pacotes milionários de ajuda externa à Ucrânia, Israel e Taiwan, após uma primeira aprovação deste apoio no sábado na Câmara dos Representantes, ao fim de meses de tensas negociações.

Em causa estão 95 mil milhões de dólares (89 mil milhões de euros), dos quais a maior fatia, 61 mil milhões de dólares (57 mil milhões de euros), é destinada à assistência militar e financeira à Ucrânia para combater a invasão russa, depois de um prolongado bloqueio da ala radical republicana na câmara baixa do Congresso norte-americano.

O pacote de ajuda norte-americana prevê igualmente 13 mil milhões de dólares (cerca de 12 mil milhões de euros) de apoio militar a Israel, aliado histórico dos Estados Unidos, em guerra há mais de seis meses com o movimento islamita palestiniano Hamas.

Mais de nove mil milhões de dólares (8,4 mil milhões de euros) destinam-se, por outro lado, a "responder às necessidades urgentes de ajuda humanitária em Gaza e de outras populações vulneráveis no mundo", segundo um resumo do documento.

O valor restante consagra verbas para investimentos dos Estados Unidos no contexto da competição com a China e apoio a Taiwan, uma ilha de 23 milhões de habitantes com governo próprio, mas que Pequim considera uma das suas províncias.

No dia da votação na Câmara dos Representantes, o Pentágono disse que agiria rapidamente para enviar a ajuda militar para a Ucrânia se fosse aprovada pelo Congresso, referindo-se a equipamentos de defesa aérea e capacidades de artilharia.

Hoje, também é notícia:

CULTURA

O Festival Dias Da Dança tem início hoje, numa celebração da liberdade, que conta com 44 apresentações de 29 artistas, a acontecer em 17 palcos de Porto, Matosinhos e Gaia, até ao próximo dia 05 de maio.

A oitava edição do Festival Dias da Dança (DDD), sob o mote dos 50 anos do 25 de Abril, traz nove estreias absolutas e 13 estreias nacionais, de artistas como Jan Martens, Catarina Miranda, Jeremy Nedd, La Chachi, Radouan Mriziga e Kate McIntosh. A abertura conta com a coreografia "Remachine", de Jefta van Dinther, e com a estreia de "Zona franca", de Alice Ripoll. O encerramento será feito com "Exotica", da artista chilena Amanda Piña.

Entre os espetáculos do programa estão "Henda I Xala -- Saudade que fica", de Wura Morais, "Bocarra", de Luísa Saraiva, "Utopia", de Diana Niepce, "Lybia", de Radouan Mriziga, e "tReta", do coletivo brasileiro Original Bomber Crew.

Os 17 palcos do festival vão do Rivoli e do Teatro Campo Alegre, à Fundação de Serralves, ao Coliseu e ao Palácio do Bolhão, no Porto, da Casa da Arquitetura ao Teatro Municipal Constantino Nery e ao passeio da Praia, em Matosinhos, ao Auditório Municipal e aos Varais da Afurada, em Gaia.

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O Dia Mundial do Livro é assinalado com iniciativas em todo o país, com os 50 anos do 25 de Abril por referência, com ações que vão da promoção de leitura ao debate dos livros censurados pela ditadura, para afirmação da liberdade.

A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) e a Câmara Municipal de Lisboa reúnem autores no Largo de São Carlos, como Gabriela Ruivo, Jacinto Lucas Pires e Teolinda Gersão, enquanto a Casa Fernando Pessoa dá voz a jornalistas da rádio, porque foi este meio a ter a primeira palavra na noite de 24 para 25 de Abril de 1974. De manhã, o Metro de Lisboa distribui livros aos passageiros, nas estações dos Restauradores, Entrecampos e Rato.

A Rede de Bibliotecas de Coimbra promove a Marcha da Leitura e Liberdade pelas ruas da Baixa, no Porto abre a Biblioteca de Autores Portuenses e são lembrados os 500 anos de Camões. Em Faro, a Biblioteca Municipal António Ramos Rosa inicia o projeto "Ler faz bem e dá saúde" com a Unidade de Saúde local, a Biblioteca do Funchal faz uma "Viagem ao Mundo da Literatura Popular" e, em Ponta Delgada, a Festa do Livro está em curso até quarta-feira.

No Centro Cultural de Belém, ao fim do dia, serão recordadas as "Noites dos Livros Censurados", com autores como Ana Paula Tavares, Telma Tvon, José Pacheco Pereira e João Pedro Mésseder.

ECONOMIA

O Parlamento Europeu deve hoje dar luz verde final às novas regras orçamentais da União Europeia (UE), para défice e dívida pública, prevendo-se que sejam aprovadas de seguida pelos Estados-membros para entrarem em vigor em 30 de abril.

No âmbito da última sessão plenária da legislatura, realizada na cidade francesa de Estrasburgo, os eurodeputados deverão então dar o seu aval final (adotando o braço preventivo, dando uma opinião sobre o corretivo e aprovando a própria diretiva), no âmbito da revisão das regras de governação económica da UE.

Fonte europeia explicou à Lusa que, após a esperada luz verde de hoje, caberá aos representantes permanentes dos países junto da UE adotar estas três peças legislativas na próxima sexta-feira.

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Os trabalhadores da Autoeuropa votam hoje e na quarta-feira a proposta da administração de manter o pré-acordo laboral para o próximo triénio que tinham rejeitado em 03 de abril, mas agora válido por apenas dois anos.

A proposta da administração da fábrica de automóveis da Volkswagen, em Palmela, no distrito de Setúbal, mantém todas as regalias que estavam previstas no pré-acordo, incluindo os aumentos salariais de 6,8% em 2024 e um aumento mínimo de 2,6% em 2025, ou de 0,6% acima da inflação média do ano anterior.

A proposta que será votada no referendo prevê também um prémio de objetivos anual, que, segundo a Comissão de Trabalhadores, poderá proporcionar, em média, mais de 2.500 euros a cada trabalhador, e um prémio único a atribuir em 2025, equivalente a um mês de salário, pelo lançamento do novo modelo híbrido T-Roc, que será produzido a partir do próximo ano na Autoeuropa.

PAÍS

Um homem acusado de tentar matar um agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) quando este acorreu a uma situação de violência doméstica em Leiria, começa hoje a ser julgado por um tribunal coletivo.

O arguido, de 41 anos, em prisão preventiva, vai responder no Tribunal Judicial de Leiria pelos crimes de violência doméstica, maus-tratos, homicídio qualificado na forma tentada e detenção de arma proibida, segundo o despacho de acusação do Ministério Público a que a agência Lusa teve acesso.

No despacho lê-se que o arguido e companheira viviam juntos desde 2003 e têm uma filha em comum. Os episódios de violência doméstica terão começado a acontecer há quatro anos, quando o arguido "passou a ingerir bebidas alcoólicas em excesso e a manifestar ciúmes" da companheira.

Em 31 de março de 2023, a mulher contactou a PSP no decurso de um desses episódios de violência doméstica, que enviou três agentes à casa do casal. Quando chegaram à casa, o arguido ameaçou os agentes e, ao sair da residência, empunhava uma faca em cada mão, tendo chegado a atingir um dos polícias com um golpe.

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O Tribunal de Coimbra agendou para hoje a leitura do acórdão do caso de um pai e três filhos da Figueira da Foz acusados de matar um homem e esconder o corpo em 2022.

Além destes quatro homens, é ainda arguido um outro filho, acusado por omissão de auxílio.

Dos cinco arguidos, todos presos preventivamente e com idades entre os 23 e os 64 anos, quatro são acusados pelo Ministério Público de um crime de homicídio qualificado e um crime de profanação de cadáver, enquanto o outro arguido é acusado de omissão de auxílio e detenção de arma proibida.

Segundo a acusação, os arguidos terão engendrado um plano para matar a vítima, depois de ter desaparecido droga, "em quantidade e qualidade não concretamente apuradas, quatro caçadeiras e uma carabina", que o pai guardava num terreno.

O patriarca da família suspeitava que a vítima seria o autor do furto.