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Madeira

Ribeira Brava com maior execução financeira dos últimos anos

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O relatório de prestação de contas e de gestão do Município da Ribeira Brava referente ao ano de 2023 revela "a maior execução financeira dos últimos anos, com um aumento de 50% face a 2022", dá conta a autarquia.

O documento foi esta segunda-feira aprovado por unanimidade em reunião de Câmara e os números apontam para uma gerência assente no investimento e no rigor financeiro.

Em 2023, a autarquia teve uma receita de 15,6 milhões de euros, com uma taxa de execução na ordem dos 88%. Grande parte desta receita, mais propriamente 54%, adveio das transferências da Administração Central. 28% referem-se a receitas próprias (impostos, taxas, multas e outras finalidades, e ainda venda de bens e serviços) e 19% de subsídios ao investimento.

No que diz respeito à despesa, no ano passado foi registada "uma despesa executada na ordem dos 15 milhões. Houve um aumento das transferências correntes em 6,7% em relação ao ano anterior para fazer face ao apoio facultado às Juntas de Freguesia, às Associações, à educação, aos idosos, às famílias carenciadas na reabilitação de habitações e aos desempregados através do programa de emprego municipal. Houve ainda uma grande despesa em termos de capital, já que o investimento rondou os 7,6 milhões de euros, tendo um acréscimo em relação ao ano anterior de 4,9 milhões2, lê-se em nota de imprensa.

Jorge Santos recorda que 2023 foi um ano de muitos compromissos assumidos com os munícipes, não só no apoio direto, mas também em termos de actividades culturais, educativas, sociais, desportivas e festivas desenvolvidas no concelho. Acresce ainda as obras de proximidade, a recuperação do nosso património, a repavimentação de estradas, o alargamento e recuperação de veredas e espaços de utilização pública.

Os resultados positivos e satisfatórios devem-se ao rigor financeiro que sempre pautou esta governação e que possibilita ter mais dinheiro para realizar investimentos.

Exemplo desta boa gestão é o facto de a autarquia ter encerrado o ano sem dívidas a fornecedores, algo que já acontece desde 2020, com prazo médio de pagamento de cinco dias e ainda uma capacidade de endividamento na ordem dos 3 milhões de euros.