Sabe o que é Spoofing? Esteja atento para não cair nas burlas
É uma das técnicas de burla mais comuns da actualidade e, pese embora sejam feito alertas, muitos continuam a cair na esparrela.
É necessária muita atenção quando recebemos alguma comunicação virtual, uma vez que, cada vez mais, é comum os burlões recorrerem a mensagens electrónicas para conseguirem dados pessoais e assim arrecadarem dinheiro.
As comunicações electrónicas vieram facilitar o dia-a-dia de muitas pessoas, seja em termos laborais ou pessoais, mas há quem se aproveite dessa maior facilidade e de um ritmo mais frenético para conseguir o acesso a dados pessoais. Por isso, nunca é demais reforçar os apelos para que se tenha maior atenção, nomeadamente com o Spoofing. Mas o que é esta técnica de burla?
No fundo, o spoofing, que traduzido do inglês significa ‘falsificar’, trata-se de uma usurpação de identidade, com o intuito de aceder a dados pessoais e outros como os dados bancários. Desse forma, têm acesso privilegiado às contas do banco e conseguem transferir elevadas quantias.
Entre as burlas mais comuns estão as ofertas de emprego em que apenas tem de clicar em alguns anúncios no TikTok ou outras redes sociais, mas também algumas mensagens de telemóvel fazendo-se passar pelo banco, requerendo palavras-passe ou códigos para resolver determinados problemas que, na realidade, não existem. Segundo explica a Deco Proteste, “muitas vezes, o remetente da mensagem é alterado de modo a esta ficar alojada junto de outras mensagens (verdadeiras) do “mesmo” remetente. Assim, quem a recebe confia na sua legitimidade e clica no link, o que leva a uma imediata exposição dos seus dados”.
Nesse sentido, na maioria das vezes, estes burlões fazem-se passar por empresas, entidades bancárias ou instituições públicas, por serem entidades em que a população confia e, por isso, mais facilmente ‘oferece’ os seus dados.
Como funciona e a que deve estar atento
O envio de mensagens para o telemóvel ou através do email é dos métodos mais frequentes, sendo que o remetente se faz passar por outra pessoa ou identidade. Pode também tratar-se de um site fraudulento, que em muito se assemelha ao site original. Por fim, pode tratar-se ainda de uma chamada telefónica, em que se fazem passar por uma pessoa conhecida da vítima.
Uma das entidades mais visadas por esta técnica são os bancos. Normalmente, as vítimas são contactadas com o pretexto de que alguém está a tentar aceder à sua conta, pelo que deve facultar os seus códigos, para que se possa proceder ao bloqueio da mesma. Acontece que os bancos não têm este tipo de abordagens para com os seus clientes. Contudo, são estas informações sobre supostos roubos que despoletam nas vítimas um sentimento de protecção, levando-as a facultar estes dados.
Os criminosos, muitas vezes, colhem informações das vítimas nas redes sociais, tornando a conversa mais fiável. Alguns até recorrem a programas informáticos para alterar o número de contacto que surge no telemóvel das vítimas para, caso esteja desconfiado, poder ligar de volta e confirmar a veracidade da situação. “O que o burlado iminente não sabe é que, se voltar a ligar para o número concedido, quem o atenderá é, de novo, alguém da ‘equipa’ dos cibercriminosos, que vai, obviamente, corroborar a história”, explica a Deco Proteste.
Dicas para se proteger
Tenha sempre cuidado com as chamadas telefónicas. Os bancos nunca pedem que lhes sejam facultadas palavras-passe ou códigos por chamada ou por sms.
Encontre uma forma segura de confirmar o teor da chamada. Pode contactar directamente o seu gestor de conta ou aceder à aplicação do banco para tirar alguma dúvida que tenha. Se existirem movimentos na conta, esses serão registados nessas mesmas plataformas, pelo que tem forma de confirmar se estão realmente a acontecer.
No caso de se tratar de um e-mail, confirme sempre se o link é seguro e se o remetente tem um endereço fiável. Muitas vezes, basta trocar uma letra no email para que seja parecido ao da verdadeira entidade e assim confundir a vítima.
Se for burlado, contacte imediatamente o seu banco e a polícia. Também pode denunciar o caso na plataforma Reclamar. A DECO PROteste junta o seu nome ao processo de modo a dar mais