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Congresso do PSD-M Madeira

“Prefiro ser madeirense de primeira que português de segunda”

Miguel Sousa fez intervenção ‘explosiva’ no Congresso

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“Isto agora é sempre a aumentar o som”, avisou Miguel de Sousa, assim que chegou ao púlpito. Alto e bom som, o antigo deputado e governante atirou em vários sentidos.

Começou por deixar claro que “o sucesso do PSD é papel químico da revolução tranquila que lideramos na Madeira e no Porto Santo”. Mais. “Inventamos o progresso numa das regiões mais pobres de Portugal”, acrescentou.

Depois abordou a crise que fez cair o Governo de Miguel Albuquerque, ao concluir que “o que lhe fizeram é ignóbil e inaceitável”. Pior. Foi “uma tentativa de golpe orientada por Belém e que em democracia exige explicação”. Não poupou críticas a Marcelo Rebelo de Sousa. “Além de ridicularizar o seu Conselho de Estado, ofendeu a Região”.

Argumentos para reforçar o orgulho ilhéu. “Prefiro ser madeirense de primeira que português de segunda”.

Para Miguel de Sousa “não existe melhor candidato a presidente do Governo Regional” que Miguel Albuquerque. Sustenta ainda que estas eleições (Regionais) não passa de uma tentativa do presidente da República em fazer crescer a extrema-direita.

“Se em 2014 uma luta a seis não nos dividiu, então não será uma humilhação a dois que nos vai derrubar”, afirmou. "Deixem-se de dividir para reinar. Isso foi prática de outro tempo. Já não pega", concluiu.

Uma intervenção que arrancou aplausos, mas não de toda a plateia.