Rubina Berardo critica abertura de Albuquerque à extrema-direita
A ex-deputada à Assembleia da República, Rubina Berardo, veio ao Congresso lembrar que os princípios devem de nortear o partido, independentemente das circunstâncias, que conduziram ao encontro magno dos social-democratas. “Entre os cargos e a liberdade, Sá Carneiro não teve dúvidas. Obviamente, a liberdade.”
A deputada apelou à renovação permanente e questionar, mesmo que as respostas não sejam agradáveis.
Rubina Berardo, em resposta a Albuquerque, pergunta se não devem de ser traçadas linhas vermelhas? A ex-deputada criticou o facto de Albuquerque não dizer até onde está disposto a ir, nem com quem.
Dar a mão à extrema-direita é confundir o partido com a extrema-direita. “Sá Carneiro morreria de vergonha.”
Um dos perigos é normalizar os extremismos.
Rubina Berardo falou de outros perigos e lembrou que uma coisa são os estatutos, outra a prática.
A militante opõe-se claramente a acordos, mesmo parlamentares, com a extrema-direita.
O PSD não deve orientar-se pelo poder pelo poder. “O PSD é mais do que isso”.