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Madeira

Antiga escola das Ginjas transformada em habitação social por 700 mil euros

A obra é da responsabilidade do Município de São Vicente e vai permitir a disponibilização de quatro novas habitações

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A adaptação da antiga escola num edifício de habitação multifamiliar de 4 fogos procurou tirar o máximo partido do edificado existente, complementando-o com uma parte nova, de modo a poder albergar todo o programa habitacional preconcebido.

A Câmara Municipal de São Vicente lançou, há poucos dias, um concurso público com vista à requalificação e adaptação da antiga Escola das Ginjas, no sítio com o mesmo nome, para habitação social.

A autarquia vicentina está disposta a desembolsar, no máximo, pouco mais de 698 mil euros, tendo os interessados até ao início do próximo mês para apresentarem a sua proposta.

Em causa está a intenção da Câmara Municipal de São Vicente em alterar o uso e ampliar o antigo estabelecimento de ensino, fechado há vários anos, no sítio das Ginjas, na freguesia de São Vicente, ganhando quatro novas habitações sociais, duas de tipologia T3 e outras duas de tipologia T2.

De acordo com os dados do projecto contantes do procedimento concursal, as tipologias habitacionais serão adaptadas ao antigo volume da escola, de modo a ser aproveitado, ao máximo, o edificado existente. Ao mesmo tempo, os espaços exteriores serão reorganizados em função das novas tipologias que ali serão implementadas.

As novas casas a construir terão dois pisos (duplex), que serão dispostos em três níveis diferentes, com as zonas mais sociais a ficarem localizadas no piso 0 e que exigem mais resguardo, como os quartos de dormir, ficarão situados no piso 1.

“Correspondem nomeadamente a duas frações T2 (nos extremos laterais) e duas frações T3 (no centro). Todas elas dispõem de pátios de entrada que são privados, mas ao mesmo tempo confinantes numa relação aberta com o acesso comum que os serve, potenciando o ambiente familiar de vizinhança, pátios no lado oposto, com zonas exteriores cobertas, e dispõem de hortas para cultivo”, podemos ler na memória descritiva do projecto.

E acrescentam que “os espaços de jardim comuns e privados têm por objetivo salvaguardar a presença do verde junto das zonas de pavimento dos percursos e pátios, procurando manter sempre esta relação de proximidade entre o construído e o natural”.

O resultado desta requalificação será um edifício multifamiliar, de dois pisos, com as referidas quatro frações, mas isso não impedirá que o volume do edificado não divirja demasiado da escala de algumas das moradias envolventes, sendo respeitado o projecto colocado a concurso, que foi da autoria de José António Andrade e data de 2021.