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Estabilidade. Precisa-Se.

Os portugueses decidiram dar uma enorme derrota ao Partido Socialista (e a António Costa), uma vitória ao PSD (e a Luís Montenegro) para governar Portugal e uma maioria à Direita (PSD, Chega, IL e CDS). Em resumo foi isto o que aconteceu nas recentes eleições Legislativas. A partir deste resultado é nossa responsabilidade - partidos e políticos da Direita e Centro-Direita como é o meu caso – contribuirmos para uma solução estável e competente que governe Portugal nos próximos anos. Além de, obviamente, defender um diálogo – e mesmo uma equação de estabilidade – entre as forças políticas não socialistas. Chamo sempre à atenção para a necessidade dos partidos e dos políticos sermos os agentes das soluções para os enormes desafios e problemas que Portugal enfrenta. E são muitos. Nós temos a responsabilidade de estar do lado das soluções e não sermos parte dos problemas. Se criamos problemas em vez de criarmos soluções é a própria Democracia que fica debilitada pois o Povo logicamente irá nos virar as costas.

Como Deputado à Assembleia da República, nesta legislatura, irei manter a postura de sempre: defesa intransigente dos interesses dos madeirenses e dos porto-santenses e defesa de algumas questões nacionais que considero fundamentais. Continuar a exigir ao Governo da República que assuma as suas responsabilidades Constitucionais em relação à Região Autónoma da Madeira e que seja um governo solidário e entusiasta com as grandes opções do governo do PSD na Madeira. Aliás passa a haver um governo de cor coincidente entre a República e a Madeira (e os Açores) o que é uma feliz coincidência que não pode ser desaproveitada. Entendia o PS e António Costa que Autonomia era desresponsabilização da República em relação à Madeira. Juntava essa premissa a uma inimizade injusta em relação aos madeirenses além de violar flagrantemente a Constituição em algumas matérias referentes às responsabilidades da República em relação à Madeira. Mas esse tempo é do passado. Felizmente. Nós cidadãos da Madeira também fomos agentes da mudança já que demos uma estrondosa derrota ao PS nas últimas eleições legislativas. Quanto a temas que o novo governo da República tem que rapidamente apresentar soluções destaco apenas alguns: por um ponto final à fuga de 60 mil jovens portugueses que fogem todos os anos aos baixos salários, à pobreza e à miséria em Portugal. Deve-se por um ponto final a este autêntico escândalo nacional através de políticas fiscais, de emprego e de habitação dirigidas aos jovens fazendo com que milhares regressem rapidamente a Portugal e que se termine a fuga. Deve também o novo governo acabar com o confisco fiscal socialista contra as Famílias, contra os Cidadãos e contra as empresas. Deve também transformar o monstro Estado que tem sido mal gerido, ineficiente e com enormes custos para o Povo num Estado respeitado, forte, eficiente, competente e bem gerido. As áreas da Saúde, Educação e transportes públicos foram flagrantes nessa ineficiência socialista. O novo governo também tem de ter uma política de natalidade. Portugal precisa de mais portugueses. Os jovens casais portugueses devem ser apoiados para constituírem Família. Necessitam de apoios flagrantes e sólidos e não tímidos e reduzidos. Outra aposta é aumentar os rendimentos dos portugueses e combater os vergonhosos números da pobreza e da miséria em Portugal. Reforçar a segurança interna e a defesa nacional. A bandalheira e o caos socialista foram flagrantes nas áreas da segurança e da imigração. Escancararam-se as fronteiras e destruiu-se ao mesmo tempo o SEF causando graves problemas de segurança interna. Portugal é hoje um país inseguro e vítima do crime internacional organizado. Portugal deve reduzir drasticamente o número de imigrantes e não admitir a imigração ilegal controlada por máfias perigosas. Se cumprirmos estes desafios estaremos a contribuir para a natalidade dos portugueses, para diminuir a expulsão dos portugueses de Portugal e obrigar os vencimentos médios dos portugueses a aumentarem. O novo governo tem também que reforçar o respeito pelas Instituições da República e pela História e Valores portugueses. Seria bom que Portugal voltasse a ser uma Nação respeitada pelo seu Presente e Futuro como foi pelo seu Passado e que não se transformasse apenas num destino turístico de muito duvidosa qualidade ou no nome de uma pobre marca comercial.